Regional homenageia profissionais do Sistema através da Comissão Crea Mulher

7 de março de 2022, às 16h44 - Tempo de leitura aproximado: 3 minutos

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O talento de criar, a capacidade para construir, a sensibilidade para compreender e a dedicação para multiplicar, assim as “mulheres” tem se destacado no desenvolvimento da Engenharia, Agronomia e Geociências. Com competência e garra, elas assumem liderança em setores estratégicos da sociedade e na gestão do Sistema Confea/Crea/Mútua. As mulheres constroem o presente e o futuro do Mato Grosso e do país.  É com esse propósito, que o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-MT), homenageia neste mês de março, alusivo ao “Dia Internacional da Mulher”,  representantes da classe profissional, conselheiras e lideranças que fizeram e fazem a diferença no Regional Mato-Grossense, através de entrevista com a coordenadora da Comissão Crea Mulher em Mato Grosso, e coordenadora  adjunta da Câmara Especializada  de Geo, Minas e Industrial (CGMI), a conselheira, engenheira mecânica e de Segurança do Trabalho,  Priscila Bernardi Rockenbach, de 30 anos. Graduada pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), atualmente a profissional do Sistema Confea/Crea, leciona no Departamento de Engenharia da Universidade de Cuiabá, campus Rondonópolis, e desenvolve   projetos em sua modalidade de atuação. Em sua profissão já executou trabalhos em indústria de embalagens e concessionárias.

GEMAR-  O que mais chamou a sua atenção para entrar na área de engenharia mecânica?

Priscila-  O aprendizado e os estudos são contínuos. Vale ressaltar que, além de estudar muito nas áreas de física, matemática e computadores, os engenheiros mecânicos devem mergulhar no aprendizado sobre tecnologia. Boas habilidades de comunicação também podem ajudar e muito o trabalho com grandes empresas e indústrias.

GEMAR- Qual maior desafio do engenheiro mecânico?

Priscila- Com relação aos desafios enfrentados posso afirmar que são os cuidados com as máquinas, sendo elas leves ou pesadas, para que tudo funcione perfeitamente.

Entender que há uma rede muito complexa ao redor das máquinas, não só a teoria das equações que aprendemos na graduação, mas também as pessoas que as operam, os clientes que vão utilizar e os mantenedores que irão consertar. A gestão de tudo isso depende de um engenheiro mecânico e do seu projeto ser o mais adequado possível.

GEMAR-  quais seguimentos esse profissional pode atuar?

Priscila- Área de manutenção e sua gestão; treinamentos técnicos para operar ou para fazer manutenção de uma máquina ou equipamento; projetos de novos equipamentos; laudos de operação e funcionamento de máquinas e equipamentos; lecionar para futuros engenheiros, além da área de segurança do trabalho; desenvolver projetos de estruturas metálicas; e o que mais estiver relacionado a máquinas leves, pesadas, com ou sem rodas.

Gemar-   Participa de alguma entidade de classe qual delas, ocupa qual cargo?

Priscila-  Sim, atualmente sou presidente da Associação Brasileira de Engenheiros Mecânicos do Mato Grosso (ABEMEC MT), diretora de eventos do Sindicato dos Engenheiros do Estado de Mato Grosso (Senge-MT) e associada do Instituto Brasileiro de Avaliações e Pericias de Mato Grosso (IBAPE-MT), da Associação Mato-grossense de Engenharia de Segurança do Trabalho (Amaest-MT) e o Instituto de Engenharia de Mato Grosso (IEMT).

Gemar-  Fale um pouco do Crea Mulher, e o atual números de profissionais  no país

Priscila-  No dia em que se celebram os 90 anos da conquista do voto feminino no Brasil, dia 24 de fevereiro, o Sistema Confea/Crea e Mútua também comemora o número de profissionais mulheres inscritas: são 200 mil engenheiras, agrônomas, meteorologistas, geógrafas, geólogas, enfim, todas as mulheres representadas nas profissões que compõem o Sistema.

Desde a sua concepção, em 2018, o Programa Mulher representa um grande marco no processo de consolidação da política de Equidade de Gênero do Sistema. Em 2019, segundo dados do Confea, apenas 12% de mulheres compunham o plenário dos 27 Creas. Com o resultado das eleições de 2020, esse percentual subiu para 14%. Esse aumento da participação feminina vai ao encontro, ou até já seja reflexo do Programa Mulher lançado em 2019, que tem como objetivo fomentar a elaboração de políticas atrativas para mulheres engenheiras, agrônomas e da área das geociências dentro das diversas entidades de classe e Conselhos Regionais, que atualmente representam 200 mil profissionais inscritas no Sistema.

Cristina Cavaleiro/ Gerência de Relações Públicas, Marketing e Parlamentar (GEMAR)