País tem bons motivos para comemorar Dia de Proteção às Florestas

18 de julho de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto

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A redução do desmatamento na Amazônia em 52% nos últimos quatro anos e a previsão de que essa redução continue são bons motivos para o Brasil comemorar na terça-feira (17) o Dia de Proteção às Florestas, de acordo com o diretor do Programa Nacional de Florestas, do Ministério do Meio Ambiente, Leonel Pereira.

Para Leonel, a aprovação da Lei de Gestão de Florestas Públicas foi o maior resultado alcançado nos últimos anos contra o desmatamento das florestas.

“Essa lei veio disciplinar a exploração de florestas no Brasil, garantindo que pela primeira vez essa atividade seja economicamente importante para o país. Em vez de desmatar a floresta, que economicamente não vale nada, passamos a ver a floresta como uma oportunidade de renda e de trabalho”, disse.

Leonel ressaltou como outra ação de preservação florestal, o reflorestamento de áreas devastadas para atender a demanda das indústrias de celulose.

“Estamos trabalhando para aumentar a participação do pequeno produtor nessa base florestal plantada. Essa participação aumentou de 6% para 25% nos últimos quatro anos através de facilitação de crédito e assistência técnica. Nosso objetivo é continuar com esse trabalho e implementar o sistema para manejo sustentável das florestas públicas e trabalhar com a recuperação de áreas degradadas, começando pela bacia do São Francisco, que é prioritária para o governo e para o país”.

Hoje no país quase 50% do território ainda é coberto por florestas naturais, sendo que 80% dessas florestas são públicas. Nos últimos quatro anos aumentou quase 20 milhões de hectares as áreas florestais protegidas, segundo o Ministério do Meio Ambiente.

Outro projeto para preservação das florestas, de acordo com Leonel Pereira, o Pensaf – Plano Nacional de Silvicultura com Espécies Nativas e Sistemas Agroflorestais, que pretende usar as espécies nativas como o principal componente na recuperação das áreas que foram desmatadas e estão improdutivas.

Fonte: Agência Brasil.