Pontos Cegos

21 de agosto de 2012, às 15h12 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos

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Você já enfrentou uma situação onde olhou pelos espelhos, certificou-se de que não havia nenhum outro veículo e ao mudar de faixa… biibiiiiiiiiiiiiiiiii!! Ouviu uma sonora buzinada? Pois é; embora você tenha tomado os cuidados necessários para fazer uma manobra segura, não enxergou o outro veículo e deu-lhe uma tremenda “fechada”. Isto aconteceu devido à existência dos chamados “pontos cegos” que impedem uma visão ampla e limpa do ambiente ao seu redor.
Na realidade os “pontos cegos” correspondem a verdadeiras “zonas cegas” que dependendo da distância entre o observador e objeto a ser observado, são capazes de ocultar desde pequenos até grandes objetos. Tais “pontos” são originados pelo próprio design e dimensões do veículo. Enquanto as colunas de sustentação do teto são responsáveis pela limitação da visibilidade no sentido horizontal; o comprimento, a largura e a altura respondem pela limitação da visibilidade no sentido vertical.
Os “pontos cegos” podem ser reduzidos, mantendo-se os espelhos retrovisores sempre limpos e utilizando-os de forma correta.
Ajuste o espelho retrovisor interno de maneira a ter uma visão ampla do vidro traseiro e evite colocar objetos sobre a tampa interna traseira para que não atrapalhem a visibilidade.
Ajuste os espelhos retrovisores externos, esquerdo e direto, de maneira que permitam enxergar o limite traseiro do veículo que está dirigindo.
Os ajustes devem ser feitos de forma que o conjunto de espelhos retrovisores permita a maior amplitude de visão possível; porém, sem a necessidade constante de movimentação de cabeça e tronco para visualizar algum objeto. Espelhos retrovisores ajustados corretamente, fazem com que as imagens refletidas sejam mais facilmente percebidas, permitindo a antecipação de ações e o não envolvimento em situações de risco.
A Visão é responsável por 80% das informações que recebemos do ambiente externo e a Audição 10%. Portanto, mantenha também os ouvidos sempre “ligados”. Agindo assim, você poderá, por exemplo, identificar o ruído do motor de outro veículo mesmo sem enxergá-lo. Da mesma forma que uma motocicleta fica facilmente “invisível” ao motorista de um veículo de passeio, este “esconde-se” no ponto cego dos veículos de grande porte.
Lembre-se: mudar de faixa e imprimir marcha à ré, são duas operações de alto risco. Portanto, triplique a atenção ao executá-las.

Luiz Roberto M. C. Cotti
Projeto Sobrevivência no Trânsito
11.9357-7310 – 11.3051-6771
cotti@mc7.com.br