Maioria dos empresários crê na estabilidade para economia

26 de junho de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto

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A Pesquisa de Expectativa Empresarial para o segundo semestre do ano, divulgada ontem pela Federação do Comércio de Mato Grosso (Fecomércio), aponta que 84% dos empresários acreditam na manutenção da estabilidade econômica no período. O número é quatro pontos percentuais maior que os 80% que deram a mesma resposta no início do primeiro semestre e o mais alto desde 2003. Essa credibilidade na economia, segundo o presidente da Fecomércio, Pedro Nadaf, se dá pela situação que o empresário está vivendo. “Nos cinco primeiros meses de 2007 estamos com um saldo positivo de 8,5% nas vendas. A inadimplência caiu. Então todos os índices são positivos no sentido de acreditar no crescimento, na estabilidade e na manutenção do emprego”.

A Fecomércio sondou 400 empresas de comércio e serviços, entre 1º e 12 de junho, em 13 municípios. Um total de 71% deles apontaram estar otimistas sobre o mercado. Os pessimistas são 9% e os indiferentes, 20%. Nesse caso, os otimistas caíram um pouco. No primeiro semestre do ano eles eram 74%. Os pessimistas aumentaram um ponto percentual e os indiferentes, subiram dois pontos. Mas a sondagem mostra também que desde 2003 não é tão alto o índice de empresários que praticam juros de 0% a 2% nas vendas com crediário próprio. São 62% agora. Antes, o máximo registrado pela pesquisa foi 55%, no segundo semestre de 2006. Essa queda nos juros, conforme Nadaf, estimula a venda no crediário. “As taxas menores são mais convidativas para comprar no parcelamento”.

De acordo com os dados da Fecomércio, 30% das vendas são feitas à vista, 25% no cartão de crédito, 23% no crediário e duplicata e 22% no cheque pré-datado. Do primeiro semestre para cá, as vendas à vista e no cartão se mantiveram com os mesmos índices. Mas as no crediário cresceram três pontos e as com cheque pré-datado caíram três pontos. Nadaf diz que o comércio dá indícios de recuperação e deve fechar o ano com alta de 15% em relação a 2006, caso o incremento nas vendas continue nos patamares de hoje. O que ameniza as perdas de 20% acumuladas nos últimos dois anos.

Fonte: Gazeta Digital