Profissionais do Crea podem se cadastrar em Banco de Peritos do TJ
8 de fevereiro de 2012, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos
Profissionais das diversas áreas tecnológicas que atuam como peritos já podem se cadastrar no banco de peritos criado pela Corregedoria-Geral da Justiça de Mato Grosso (CGJ-MT). A nova ferramenta foi apresentada aos conselheiros do Crea-MT, na sessão plenária da noite dessa terça-feira, 07 de fevereiro, pela Juíza Auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça, Helena Maria Bezerra Ramos.
Segundo Helena Ramos, os juízes têm dificuldade para encontrar profissionais especialistas em determinadas áreas a exemplo de especialistas em asfalto, genética de algodão, entre outros. Para o cadastro basta acessar o site www.tjmt.jus.br/cgj, no ícone Programas para acesso ao item Banco de Peritos, ou no www.tjmt.jus.br, clicando no ícone Corregedoria.
“O banco de dados pode ser formado por profissionais autônomos, associações de classe e empresas especializadas no ramo de perícia. Assim, os juízes terão à disposição o perfil dos profissionais e as localidades aonde atuam. Isso dará agilidade aos andamentos processuais”, explica.
A visita à sessão plenária do Crea-MT integra o programa de divulgação da Corregedoria em formar e alimentar continuadamente o sistema. Para o presidente do Crea, além de uma grande oportunidade de currículo, os profissionais da área tecnológica têm com a novidade mais um campo de atuação profissional.
“É um sistema prático e simples. Os profissionais precisam aproveitar. Faremos uma divulgação junto às 23 inspetorias do Crea no estado, para que todos tenham acesso. Também enviaremos no e-mail de cada profissional uma mensagem eletrônica contendo as informações necessárias”, afirmou o presidente do Crea-MT, Engenheiro Civil Juares Silveira Samaniego.
Acesso – Com o cadastro no Banco de Peritos, cada juiz poderá acessar, via Portal do Magistrado, o leque de profissionais disponíveis que poderão atender à demanda de laudo pericial para determinado processo.
Segundo a juíza auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça, Helena Maria Bezerra Ramos, a falta de profissionais especializados em determinadas áreas de atuação, principalmente em algumas localidades do interior do estado, foi constatada em levantamento feito pela Corregedoria. “Por isso verificamos a necessidade de se formar o banco de dados para facilitar o acesso dos juízes aos profissionais”, completou a juíza.
A maior demanda por perícia ocorre nas ações de conhecimento, mas a magistrada explica que a necessidade pelo serviço ocorre em qualquer tipo de processo. “Para se ter uma ideia dessa demanda, levantamento da Corregedoria mostra que das 87.449 ações de conhecimento que tramitaram no âmbito da justiça gratuita em 2010, cerca de 40% demandaram perícia. Mas o andamento de diversas ações esbarrou nas contratações dos profissionais especializados. Em 2011, o ano encerrou com cerca de 118 mil ações de conhecimento, das quais estima-se que 40% necessitaram de laudos periciais para compor o processo”.
*Rafaela Maximiano
Gecom/Crea-MT