Presidente do Crea-MT reúne presidentes de entidades do Estado
12 de março de 2013, às 16h41 - Tempo de leitura aproximado: 3 minutos
Na manhã de terça-feira, dia 12 de março, o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT), Juares Samaniego, realizou uma reunião com os presidentes das entidades de classe de todo o estado, ligadas ao Sistema Confea/Crea e Mútua, a fim de alinhar estratégias políticas para 2013.
Dentre os assuntos debatidos, Juares destacou a importância das associações e sindicatos buscarem integrar-se aos conselhos municipais, com o objetivo de garantir que políticas públicas sejam criadas com responsabilidade e para o benefício da sociedade. “Precisamos agir como 'olhos' da sociedade para exigir obras e serviços de qualidade. É importante ocuparmos as cadeiras que são destinadas à área tecnológica e participarmos efetivamente das ações e decisões tomadas por essas instituições.”, observou o presidente do Crea-MT.
Quanto à atuação de leigos de forma indiscriminada no interior do estado nas diversas áreas tecnológicas, Juares lembrou aos presentes que cada profissional deve agir como se fiscal fosse e denunciar os responsáveis ao Regional sempre que houver conhecimento de irregularidades. “Enquanto cidadãos moradores de um determinado município devemos agir consciente de que somos consumidores e interessados. Enquanto profissionais devemos agir como fiscais, como forma de colaborar com a fiscalização do Conselho, impedindo que um mal profissional ou que um leigo ocupe o espaço de um profissional capacitado e devidamente habilitado”.
Sobre recursos para realização de cursos de qualificação e eventos para interação da classe, Juares orientou os presidentes a elaborarem projetos para encaminhar ao Corea-MT. Outra recomendação feita na oportunidade foi quanto às reivindicações por salários coerentes de acordo com a legislação e piso salarial de cada categoria, no que se refere aos profissionais da área tecnológica que são funcionários públicos. Segundo Samaniego, a lei 4950-A não alcança os funcionários públicos, somente os da iniciativa privada que possuem um piso salarial em seu favor. “Um engenheiro concursado em prefeitura ganha menos que um operador de máquina e o menor piso salarial do engenheiro no país é de seis salários mínimos para seis horas trabalhadas. Mas isso não é respeitado pelas prefeituras. As Associações com apoio do Crea-M, devem ter nos vereadores e prefeitos de seus municípios aliados na busca por providências que garantam os direitos estabelecidos em lei”.
Convênio de ART, receituário agronômico, banco estadual de peritos e deliberações e entendimento das Câmaras Especializadas também estiveram em pauta durante a reunião que durou toda a manhã.
Participaram do encontro o presidente da Associação de Engenheiros e Arquitetos do Norte de Mato Grosso (Aenor), Amadeu Rampazzo Júnior; da Associação de Engenheiros Agrônomos de Primavera do Leste (AEAPL), Elton Pereira Cardoso; da Associação de Engenheiros Agrônomos de Sapezal (AEAS), Fernando Cesar Paim; da Associação de Engenheiros Agrônomos da Grande Rondonópolis (AEAGRO), Rubens Selicani; da Associação de Engenheiros Sanitaristas de Mato Grosso (AESA), Jesse Barros; da Associação Rondonopolitana de Engenheiros e Arquitetos (AREA), Carlos Roberto Michelini; da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Tangará da Serra (AEATS), Juliano Jardim Campos; da Associação Brasileira de Engenheiros Civis de Mato Grosso (Abenc), André Luiz Schuring; do Sindicato dos Técnicos Agrícolas de Mato Grosso (Sintamat), Giovani Marcos Bertol; do Sindicato dos Técnicos Industriais de Mato Grosso (Sintec), Marcelo Martins Cestari e do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia do Estado de Mato Grosso (Ibape), José Francisco Barbosa Ortiz.