Mercado de trabalho oferece oportunidades na área ambiental

25 de julho de 2013, às 16h23 - Tempo de leitura aproximado: 4 minutos

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Com mais de 35 anos de experiência na área ambiental, e um extenso currículo profissional, o engenheiro químico, Carlos Eduardo Tirlone, fala em entrevista para a assessoria do Instituto de Pós-Graduação – Ipog, sobre sua atuação em Perícia, Auditoria e Gestão Ambiental no mercado de trabalho. Tirlone que também é professor e coordenador deste curso no Instituto, avalia que os próximos eventos esportivos internacionais que o Brasil sediará deverão alavancar a procura por profissionais com este tipo de formação no currículo.

Comunicação IPOG – Qual é o público alvo para o curso de Perícia, Auditoria e Gestão Ambiental?
Prof. Carlos Eduardo Tirlone – Engenheiros, biólogos, geólogos, geógrafos, físicos, químicos, advogados, administradores, economistas, turismólogos, gestores e demais profissionais que trabalham ou pretendem trabalhar em gestão, perícias e auditorias ambientais.


Comunicação IPOG – Qual é o diferencial para o profissional que tem o conhecimento/qualificação sobre esses três assuntos?
Prof. – Este curso foi idealizado para permitir que os profissionais possam atuar em todas as vertentes relacionadas ao meio ambiente, seja em serviços de gestão, consultoria, auditorias e/ou perícias, atendendo assim a qualquer demanda do mercado de trabalho.


Comunicação IPOG – Em quais campos o profissional com este MBA poderá atuar?
Prof. – Ao concluir o MBA Perícia, Auditoria e Gestão Ambiental, o profissional estará habilitado para atuar como:
– gestor ambiental em atividades de consultoria, gerenciamento de projetos ambientais de empresas públicas e privadas.
– operação, controle e monitoramento de técnicas e instrumentos legais de acordo com os padrões ambientais utilizando tecnologias limpas, dentre outras.
– auditor interno ou externo em empresas. Estará ainda apto para buscar junto às certificadoras a titulação de auditor líder.
– perito na elaboração de laudos para esclarecimentos técnicos na área ambiental.
– planejar, implantar, implementar, operar e preparar empresas para a certificação de um Sistema de Gestão Ambiental.
 

Comunicação IPOG – Como é o mercado hoje para esses profissionais?
Prof. – Promissor! O mercado ambiental apresenta-se em franco desenvolvimento em razão das empresas precisarem atender às legislações e exigências atuais. Verifica-se uma crescente busca empresarial pelos temas relacionados ao eixo socioambiental de forma a tomar decisões que atendam ao tripé da sustentabilidade (Social, Ambiental e Econômico) e permitam visibilidade para todas as partes interessadas.

 

Comunicação IPOG – Sabendo que Cuiabá sediará jogos da Copa do Mundo (2014), aumentam as oportunidades para os profissionais nesta área?
Prof. – O fato de o Brasil sediar eventos desta proporção demonstra credibilidade e permite que o País desponte no cenário internacional. Há que se pensar no entanto não apenas nas estruturas físicas para comportar estes jogos mas principalmente na infra-estrutura que permita a população ter ganhos reais com a recepção deste evento. Assim, há que se planejar o desenvolvimento incluindo os serviços de saneamento, melhorias na saúde, oportunidades para as áreas de turismo, mobilidade urbana, segurança, entre outros. Todas estas ações devem abranger condutas ambientalmente corretas de forma a permitir uma melhor qualidade de vida para a população.

 

Comunicação IPOG – É possível visualizar um “boom” nas contratações destes especialistas?
Prof. –  Sim, pois as empresas estão atentas às exigências e legislações ambientais, imagem corporativa, investimento de acionista e stakeholders.


Comunicação IPOG – Qual é a remuneração média e a expectativa de crescimento nesta carreira?
Prof. – A remuneração é variável dependendo do estado brasileiro, tempo de formação, cargo / função, experiência, porte da empresa, iniciativa privada ou pública.
 

*Carlos Eduardo Tirlone que é engenheiro químico, possui mestrado em Administração e Política de Recursos Minerais pela Unicamp/SP; é especialista em Tratamento de Águas Residuárias pela Sewage Works Engineering – Japan Internacional Cooperation Agency (JICA), em Tóquio no Japão; foi diretor da Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e comendador pela Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo (AFPESP) pelos relevantes serviços prestados ao estado.