Funasa e CGU buscam parceria do Crea-MT para fiscalização de obras paralizadas
18 de outubro de 2013, às 10h44 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto
O presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT), eng. civil Juares Silveira Samaniego, recebeu em seu gabinete na manhã dessa sexta-feira (18), a visita do superintendente Estadual da Fundação Nacional de Saúde em Mato Grosso (Funasa-MT), Francisco Holanildo, e do representante da Controladoria Geral da União no Estado de Mato Grosso (CGU-MT), Mauro Kosis. "Estamos conversando sobre como o Crea pode nos ajudar a fiscalizar as obras de saneamento básico e outros que envolvam recursos da Funasa", disse Francisco Holanildo.
Ao menos 14 cidades foram citadas: Vila Rica, Novo Santo Antonio, Nova Nazaré, Alto da Boa Vista, Serra Dourada, Querência, Cotriguaçu, Nova Bandeirantes, Nova Monte Verde, Terra Nova do Norte, Novo Horizonte, Santo Afonso, Comodoro e Sapezal.
O presidente do Crea-MT pontuou como alguns dos problemas existentes em obras de água e esgoto dos municípios: projetos mal elaborados, fiscalização deficiente por parte das prefeituras, falta de comprometimento dos engenheiros e técnicos que trabalham para os municípios ocasionado pela má remuneração e a falta de qualificação. "Temos conhecimento de que existem hoje no país pelo menos 3,5 mil obras públicas paralizadas, o que representa R$ 20 bilhões desperdiçados. Um engenheiro concursado em prefeitura ganha menos que um operador de máquina e o menor piso salarial do engenheiro no país é de seis salários mínimos para seis horas trabalhadas", informou Samaniego.
"Vemos que o Crea poderá contribuir na fiscalização, pois poderemos contratar um profissional liberal da região para trabalhar por hora técnica. Além de mais econômico que deslocar toda uma equipe para o interior teremos laudos mais completos por profissionais que estão no mercado de trabalho", avalia Samaniego.