FPI constata irregularidades no Terminal de Integração André Maggi, em Várzea Grande
23 de janeiro de 2012, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto
Instalações enferrujadas e insalubres, falta de telas nas grades de proteção são apenas algumas das inadequações encontradas no Terminal de Integração André Maggi, em Várzea Grande, onde circulam mais de 40 mil passageiros diariamente. As constatações são da equipe de Fiscalização Preventiva Integrada (FPI), coordenada pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT), do Corpo de Bombeiros, e engenheiros civis que estiveram no terminal no dia 18 de janeiro, a pedido do Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPE-MT).
“O aspecto físico está bem precário, os banheiros estão em situação lastimável e as instalações elétricas estão muito ruins. A acessibilidade também é quase inexistente, as rampas estão fora das normas. É quase impossível um cadeirante circular por esse terminal”, enumerou o engenheiro civil Jesuel Alves de Arruda, que considera a falta de manutenção a causa dessas irregularidades.
Outro problema que aflige a população e foi constatado pela equipe da FPI, foi a ausência de drenagem de águas pluviais no local. “É horrível quando chove: alaga tudo. Tinha que ter uma cobertura maior no teto, e um jeito de escoar água”, reclama a dona de casa Maria Elisa Ribeiro. De acordo com Arruda, o problema da drenagem das águas acontece devido a um quebra-molas, instalado de forma irregular dentro do terminal. O quebra-molas teria sido colocado para diminuir a velocidade dos ônibus mas está represando a água das chuvas. A solução deste problema, para o engenheiro, “é criar um ralo ou caixas de saída de água”.
De acordo com o Cabo Paulo Cezar Lazari, do Corpo de Bombeiros, a edificação não possui preventivos de combate a incêndio e pânico, como extintores, iluminação e saída de emergência, e nem acessos adequados para uma fuga, em caso de emergência. Lazari disse que a primeira atitude do Corpo de Bombeiros será notificar a Prefeitura de Várzea Grande para que o local se adeque as normas.
O relatório com as irregulares constatadas pelos integrantes da FPI será enviado ao MPE-MT, em até 30 dias.
*Aline Coelho
Gecom/Crea-MT