Evento diversificará economia em Mato Grosso
24 de outubro de 2013, às 18h05 - Tempo de leitura aproximado: 3 minutos
"A fruticultura é um setor com poucos investimentos em Mato Grosso. A realização deste evento será importante pelo momento que o estado atravessa de crescimento, desenvolvimento, ainda muito baseado na produção de escala. E, a fruticultura é sem dúvida nenhuma uma das grande potencialidades que Mato Grosso pode explorar. Acredito que deverá não somente ampliar como também divercifcar a economia rural. Nossa economia não pode ficar dependendo somente da produção pecuária e de grãos. É claro que preceisamos expandir os ciclos dessas áreas principalmente a industrialização, mas nós temos potencial para produção em fruticultura para abastecer o mercado interno e de exportação", afirma Gilson.
O assunto foi apresentado durante o "IV Workshop de Secretários Municipais de Agricultura, Meio Ambiente e Turismo de Mato Grosso", realizado na Associação Mato-grossense de Municípios (AMM), dia 23 de outubro, pelo organizador local do evento, o engenheiro agrônomo João Pedro Valente que é conselheiro do Crea-MT, professor da UFMT e representante da SBF no estado.
Valente e Gilson também chamaram a atenção por ser o momento de se falar em financiamento adequado e valores condizentes com as produções. "Vejo assim que o estado precisa acordar. Não só os gestores estaduais, mas também os gestores municipais, pois o evento acontece em um momento em que vai se definir os orçamentos municipais, ainda há tempo de se repensar esses orçamentos para que haja um pouco de empenho em se investir nesse setor. Principalmente nas pequenas propriedades e em tecnologias e conhecimento que acabam compensando os problemas de produção como solo, recursos hídricos e temperatura elevada que temos", pontuou Gilson.
Durante sua explanação, Valente ressaltou que o congresso espera reunir ao menos 1,5 mil pessoas em Cuiabá, para tratar de temas ligados à Fruticultura. "É importante ressaltar que Mato Grosso não possui um mapeamento da atual produção. Apenas nos contentamos em dizer que produzimos pouco. Mas temos conhecimento da produção de jaboticaba, melão, mamão, abacaxi, entre outras. Também será um momento para mapearmos essas culturas e ver qual os gagalos que impedem a expansão delas", citou o organizador.
O presidente da Associação de Fruticultura do Estado, Reinaldo Loffi, também apontou a importância do evento para a economia no estado tendo em vista que atualmente 150 mil famílias são de pequenos produtores e precisam melhorar sua renda e, a fruticultura seria uma alternativa. O XXIII Congresso Brasileiro de Fruticultura também deve chamar a atenção para uma política de assitencia técnica exclusiva para motivar a fruticultura a exemplo dos incentivos das cadeias produtivas de leite e da piscicultura que tiveram incentivos específicos nos últimos anos em Mato Grosso.