Especialista discute programa Pró-Engenharia no Confea
21 de setembro de 2010, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos
O professor Roberto Lobo, presidente do Instituto Lobo para o Desenvolvimento da Educação, da Ciência e da Tecnologia, estará presente na Sessão Plenária do Conselho Federal, na próxima quinta-feira, dia 23 de setembro, às 16h. A palestra será transmitida ao vivo, pelo site do Confea.
Na palestra, Lobo abordará o programa Pró-Engenharia, desenvolvido por um Grupo de Trabalho – do qual faz parte – ligado à Capes – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, do Ministério da Educação – MEC. “O programa visa a aumentar a qualidade e a quantidade de engenheiros no Brasil”, explicou. “Então, na plenária do Confea, vou apresentar números dos engenheiros que estão se formando, o perfil deles e traçar quantos engenheiros seriam necessários para manter o crescimento do Brasil”, concluiu. O programa começou a ser elaborado pelo Grupo de Trabalho no início deste ano e está em análise no MEC.
Formado em engenharia Elétrica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, em 1961, Roberto Lobo é mestre e doutor em física pela Prudence University. Ele foi reitor da Universidade de São Paulo (USP) de 1990 a 1993. Antes disso, dirigiu o Instituto de Química e Física de São Carlos, também pertencente à USP. Lobo também foi diretor do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas, no Rio de Janeiro, e do Centro Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em Brasília.
Em artigo publicado na Folha de S. Paulo, em dezembro de 2009, ele defendeu a importância de o governo brasileiro adotar uma “política agressiva” para incentivar a formação de engenheiros pelo setor privado. “Há indicadores que nos colocam abaixo da média dos demais países do Bric [Rússia, Índia e China]. Entre eles, o número de novos engenheiros formados por ano”, afirmou. “O número de engenheiros formados no Brasil em 2008 é de 30 mil, quase 50% dos quais formados em instituições públicas. Os demais países dos Bric formam mais: a Rússia forma 120 mil; a Índia, 200 mil e a China, 300 mil. Esses números indicam nossa defasagem na formação de engenheiros”.
Assista a palestra ao vivo, pelo site do Confea, no próximo dia 23 de setembro, às 16h.
*Mariana Silva e Beatriz Leal
Assessoria de Comunicação do Confea