Entidades de Classe fazem ação coletiva para garantir salário mínimo profissional

28 de outubro de 2011, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto

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A Associação dos Engenheiros Sanitaristas e Ambientais de Mato Grosso (Aesa) e outras três entidades Abenc-MT, Amef e Fec-MT, protocolaram no último dia 25 de outubro, um mandato de segurança coletivo com pedido de liminar contra a prefeitura de Várzea Grande com o objetivo de suspender o concurso público ou modificar o edital no que tange ao salário dos profissionais de nível superior da área tecnológica.

Jesse Rodrigues de Arruda Barros, presidente da Aesa explica que o salário oferecido pelo concurso público aos profissionais é de R$ 850,00, sendo que a Lei Federal 4.950 de 22 de abril de 1966 estabelece que o piso dos profissionais da área tecnológica de nível superior, a exemplo de engenheiros sanitaristas, civis, eletricistas, florestais, e, outros, seja seis vezes o salário mínimo vigente. “Só queremos que a lei seja cumprida”, enfatiza Jesse.

Ainda de acordo com Jesse, um diálogo foi estabelecido com a administração do município através de um ofício encaminhado quando da divulgação do edital, mas a resposta estava aquém do desejado. “Eles simplesmente responderam que os vencimentos serão analisados posteriormente, quando da implantação do PCCS. Sem definir data”, informa.

Também integram a ação a Associação Brasileira de Engenheiros Civis de Mato Grosso (Abenc-MT), a Associação Mato-grossense dos Engenheiros Florestais (Amef) e a Federação das Entidades de Classe registradas no Crea (Fec-MT).

*Aline Coelho
Gecom/Crea-MT