Crea-MT questiona obras do aeroporto Marechal Rondon
10 de agosto de 2010, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto
O presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT) Tarciso Bassan externou sua preocupação hoje(10) em relação ao aeroporto Marechal Rondon, situado em Várzea Grande, durante reunião do Fórum Estadual de Turismo de Mato Grosso que foi realizada no Centro de Eventos do Pantanal.
“O aeroporto de Várzea Grande traz muitos impactos ao trânsito da cidade e outra complicação é a situação do estacionamento do aeroporto que fica em um local inadequado”, afirmou Bassan. Para o presidente do Crea-MT, outra preocupação está relacionada a comunicação e possíveis parcerias entre a Infraero e os municípios para a resolução dos problemas.
As críticas a Infraero também foram provenientes de representantes do Fórum Estadual de Turismo, entre eles, o presidente do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Mato Grosso (SHRBS), Luiz Carlos Nigro que argumentou a inexistência de um projeto executivo para o início de um processo licitatório para cumprir as obras de curto e médio prazo apresentadas pelo superintendente de Programas de Engenharia, Jonas Maurício Lopes, representante da Infraero.
Em resposta as críticas, o superintende da Infraero disse que no Brasil alguns governos estaduais e municipais já fizeram convênios com a Infraero mas que a iniciativa deve ser dos poderes locais porque “a Infraero não atua fora do sítio aeroportuário”, disse Lopes. Em relação ao estacionamento do aeroporto de Várzea Grande, uma alternativa seria a ampliação horizontal do espaço, e afirmou ainda que “a Infraero pode abrir mão de suas áreas quando há projetos”.
O diretor de Infraestrutura da Agecopa, Carlos Brito, também demonstrou preocupação em relação as obras do aeroporto mas afirmou que existem projetos que visam a construção e reforma de avenidas, ruas e pontes visando a mobilidade urbana em Cuiabá e Várzea Grande. Mas o diretor ressaltou que os aeroportos “é responsabilidade federal. Esta obra é essencial para Cuiabá principalmente por causa de sua localização geográfica”, salienta.
*Laís Costa
Ascom/Crea-MT