Crea-MT participa de lançamento de revisão de Plano Diretor da capital
1 de abril de 2016, às 18h54 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos
Na noite de 29 de março, foi realizado o lançamento da revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Estratégico – PDDE de Cuiabá, o ato teve como fundamento apresentar propostas e soluções para a melhoria da qualidade de vida da população e crescimento econômico. Na Capital cuiabana, o plano terá como norte a Mobilidade Urbana.
“O cenário urbanístico de Cuiabá mudou e muito, temos uma grande responsabilidade com as questões que envolvem a Mobilidade Urbana. Novos empreendimentos construídos em áreas distantes do centro estão sendo feitos de forma não urbanística, e podem ocasionar impactos ambientais e no trânsito”, declarou o superintendente do Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, Benedito Libânio Neto.
O professor e secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano de São Paulo, Fernando de Mello Franco, auxiliando neste processo, ministrou uma palestra sobre o Plano Diretor e os procedimentos adotados durante a elaboração da Política Urbana do Município de São Paulo, na gestão 2013 a 2016.
De acordo com Fernando, é necessário evitar fazer tudo ao mesmo tempo, já que o principal objetivo é construir uma cidade organizada e planejada. “A base de estudos teve como elementos os fenômenos urbanos, valor do bruto da produção, crescimento vegetativo, proporção da população com 60 anos ou mais, políticas de uso e ocupação do solo, zoneamento e macrozoneamento,” explica o professor.
Para Givaldo Dias Campos, coordenador de Acessibilidade do Crea-MT e representante do conselho na prefeitura para revisão do Plano Diretor, é obrigatório existir o Plano para todos os municípios que possuam mais de 20 mil habitantes, ele orienta o desenvolvimento da cidade, visando uma melhor qualidade de vida para população. “O Plano deve propor diretrizes que protejam o meio ambiente e o patrimônio histórico local, que estimule a participação popular na gestão do município, que promova um desenvolvimento econômico viável; oriente a construção dos espaços urbano e rural, que apresente soluções para melhor utilização dos recursos públicos e que os serviços prestados à população sejam de qualidade e igualitários”, pontua o coordenador.