Coordenador da Câmara de Agronomia realiza palestra para formandos da UFMT

Registro do Crea, uso do título de engenheiro agrônomo, atividades e competências que podem ser exercidas pelo agrônomo, ética profissional,  anuidade e representatividade foram alguns dos temas abordados durante  palestra realizada nesta manhã, dia 1 de março, aos formandos do curso de agronomia da UFMT, pelo Coordenador da Câmara Especializada de Agronomia do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT), o engenheiro agrônomo Walter Valverde.

O palestrante explanou sobre as leis que regem o Sistema Confea/Crea e Mútua, de onde vem os recursos e qual a finalidade da autarquia federal. “Procuro sempre desmistificar, ao iniciar uma conversa com os egressos, a teoria de que o Crea tenha função de defender o profissional, quando esse papel cabe aos sindicatos e associações. O Crea foi criado para defender a sociedade de maus profissionais e regulamentar o exercício legal da profissão.”

Valverde também falou sobre os benefícios do Acervo Técnico e da importância do registro da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)  para a realização de obras e serviços. “Além de comprovar os seus trabalhos, tanto o profissional quanto o contratante ficam legalmente respaldados, caso ocorram fiscalizações, incidentes e divergências”.

Outra questão que mereceu destaque foi a de prescrição de receita agronômica. “Em breve os senhores estarão aptos a atuar no mercado e por isso é importante salientar a seriedade com que  devem ser recomendados os produtos químico.A boa prescrição e o acompanhamento da aplicação desses produtos  é fundamental para a segurança da sociedade”, ressaltou Valverde.

Questionado sobre os embates da categoria, o coordenador incentivou os formandos a agregarem-se a sindicatos e associações que defendam os direitos da categoria e briguem por políticas que valorizem a profissão. “Atualmente há 17 cursos de agronomia em Mato Grosso, com uma média de 500 alunos cada, ou seja, cerca de 8.500 alunos. Profissionais atuando no estado, devidamente registrados no Crea-MT somos mais de sete mil profissionais. Será que não conseguimos eleger um representante no poder legislativo que defenda as causas da categoria?”, finalizou o coordenador, salientando a importância dos profissionais buscarem representatividade.