Auditoria Geral, Crea e Secopa discutem acessibilidade do Centro Olímpico de Treinamento da UFMT

14 de setembro de 2012, às 11h26 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos

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Os requisitos de acessibilidade do Centro Olímpico de Treinamento (COT) da Universidade Federal de Mato Grosso foram discutidos na manhã de sexta-feira, 14, no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT) pelo arquiteto e urbanista José Afonso Portocarrero, autor do projeto, e representantes da Auditoria Geral do Estado de Mato Grosso (AGE), Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) e Crea-MT.

 
O auditor Alysson Sander de Souza acompanhou a reunião e disse que o momento de realizar críticas é na elaboração do projeto "quanto ainda há tempo para fazer alterações porque após a construção é mais complicado". Alysson explicou ainda a iniciativa de procurar o Crea para contribuir com a elaboração e implementação das normas de acessibilidade nos projetos da Copa do Mundo de Futebol.
 
O coordenador de Acessibilidade do Crea-MT, Givaldo Dias Campos, disse que é um privilégio conhecer o projeto desenvolvido por Portocarrero e destacou a responsabilidade em propor alterações ao projeto do COT. Para Campos, "o maior ganho quando discutimos acessibilidade é a mudança de atitude. A arquitetura tem como finalidade incluir o ser humano, e a acessibilidade as edificações tem que ser discutida em profundidade", disse.
 
Apesar de propor algumas alterações como sinalização nos locais reservados a pessoas com deficiência, piso tátil de alerta nos desníveis, e adequação da transmissão dos eventos aos deficientes visuais e auditivos, Givaldo afirmou que esse é o melhor projeto que viu até agora.  
 
Portocarrero apresentou as plantas do três andares do prédio, que será construído ao lado do campo de futebol, localizado dentro do campus da UFMT, em Cuiabá. "Os acessos ao prédio são todos acessíveis e a entrada do prédio tem rampas e elevador para atender as pessoas com deficiência e as que têm mobilidade reduzida. A capacidade do auditório é de 1500 lugares e reservamos 3% dos assentos, de acordo com a legislação", disse.
 
O arquiteto destacou ainda os espaços que poderão ser utilizados posteriormente pelos estudantes e professores do curso de Educação Física, como a ala destinada a fisioterapia e o pequeno auditório.
 
Givaldo ficou responsável por analisar o projeto e encaminhar um e-mail com as sugestões a Auditoria e ao arquiteto Portocarrero na próxima semana.