Atitude relacionada a pessoas com deficiência precisa ser mudada, de acordo com especialista em Acessbilidade

28 de outubro de 2011, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto

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“A barreira atitudinal é a primeira e mais difícil de ser superada”, disse Givaldo Dias Campos, coordenador de Acessibilidade do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT) em palestra realizada ontem, 27, durante o 1º Congresso de Acessibilidade e Mobilidade Urbana, no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil, Sessão de Mato Grosso.

Givaldo apresentou aos estudantes de Direito e aos advogados que participaram do Congresso os fundamentos da Acessibilidade, as leis e decretos que regulamentam os edifícios, as calçadas, a comunicação e a sinalização de acordo com os critérios técnicos e as normas. “O conhecimento das leis e normas relacionadas aos requisitos de acessibilidade para prédios e suas dependências são essenciais, para que os profissionais coloquem em prática e para que entendam as implicações legais de suas atitudes”, afirma.

Desde 2007 o Crea Mato Grosso executa ações que envolvem acessibilidade, entre elas ficalização, orientação e palestras para público específico e leigos. “Acessibilidade significa não apenas permitir que pessoas com deficiências participem de atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas presentes em uma população. Na engenharia e no urbanismo, a acessibilidade deve ser uma constante preocupação”, afirma Givaldo.

O Congresso foi realizado pelo Instituto dos Advogados Mato-grossenses, e das comissões de Defesa do Consumidor (CDC) e de Direito de Trânsito da OAB-MT (Cotran), em parceria com a Caixa de Assistência dos Advogados (CAAMT) da Escola Superior e Advocacia de MT (EsaMT) e OAB-MT.

*Laís Costa
Gecom/Crea-MT