ART eletrônica: automação na web
21 de agosto de 2012, às 15h12 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos
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Jair José Durigon, engenheiro agrônomo, 1º vice-presidente do Crea-MT. Em 10/05/2005
O avanço tecnológico possibilita que instituições e empresas coloquem mais serviços e informações à disposição da sociedade. Pensando na dinamicidade da rede mundial de computadores (Internet), na agilidade do mundo dos negócios e na transparência administrativa é que lançamos nessa semana a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) eletrônica. Fruto de uma ação conjunta da administração do CreaMT (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), esse trabalho foi idealizado pela visão moderna e responsável de seu presidente, Sátyro Pohl Moreira de Castilho.
Com a ART Eletrônica, o profissional vinculado ao Conselho poderá solicitar e retirar o documento de forma rápida e precisa, pela página do Crea, na Internet. O serviço possibilita maior agilidade no recebimento das informações, ao diminuir o tempo de processamento. Dessa forma, o usuário poderá atender a seu cliente com mais rapidez.
Já para o Crea, esses dados agora serão processados com maior exatidão. Isso, considerando que no procedimento manual da ART o documento passa por diversos setores, desde o atendimento, setor financeiro até o de registros. Agora, isso vai acontecer automaticamente, evitando erros no repasse de informações, de um departamento para outro.
A idéia é avançar ainda mais nesse processamento eletrônico. O objetivo aprimorar o programa e ampliar suas possibilidades de trabalho. Uma das propostas, por exemplo, é desenvolver o software de maneira que após o primeiro preenchimento de uma ART, nos documentos seguintes, as informações pessoais apareçam automaticamente, sem a necessidade de serem novamente digitadas. Enfim, a proposta é garantir que cada vez mais todo esse processo seja automático e seguro.
A ART Eletrônica está aí e é para ser construtivamente criticada. Queremos conversar com a sociedade e com o profissional sobre o que é necessário modificar, ou melhorar. O objetivo desse trabalho é que seja um instrumento facilitador. É importante enfatizar que para implantarmos esse serviço, houve negociação com os Creas do Paraná e do Rio Grande do Sul. Esses conselhos disponibilizaram seus sistemas cooperativos. Investimos em equipamentos de informática, embora ainda sejam necessárias adequações. Queremos dar a tudo isso uma nova roupagem.
Outro aspecto que promete revolucionar o sistema em Mato Grosso é o banco de dados, que estará disponível a todos os interessados. O primeiro desafio é transformar toda as informações que temos em papel para a linguagem web. O próximo passo é garantir tratamento estatístico a tudo isso, até para torná-lo útil à sociedade. Dentro do que a legislação nos permite, vamos garantir acesso público a essas informações. Os dados são importantíssimos, uma verdadeira radiografia de todo o processo econômico e desenvolvimentista do Estado. Ali vão estar todos os pedidos e registros de construções, análises, estudos minerais, entre outros.
Outra área de ação, em um futuro próximo, é a automação da fiscalização. Queremos garantir que os fiscais do Crea saiam a campo com banco de dados portátil, seja através de notebooks, ou similares. Para a realização de tudo isso, é necessária aprovação da categoria, empenho dos funcionários e visão administrativa moderna e aberta à sociedade.