Engenheiros têm oportunidade na Força Aérea Brasileira

22 de abril de 2010, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto

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Todos os dias, transitam pelas bases da Força Aérea Brasileira dezenas de profissionais das mais diversas áreas: saúde, comunicação, área tecnológica, etc. Apesar de atenderem por títulos militares, esses profissionais, ao contrário do que muitos pensam, trabalham na sua área de atuação.

Eles foram contratados por meio de concurso público, que é constituído de quatro fases: prova escrita, teste de aptidão psicológica, condicionamento físico e teste de saúde. Após aprovação nessas etapas, o recém-militar passa por um período de adaptação militar em Belo Horizonte (MG), que dura 18 semanas. Durante esse tempo, o profissional recebe desde instrução de tiro até aulas de códigos militares.

De acordo com a assessoria de comunicação da FAB, o profissional de nível superior é valorizado nas bases. “O profissional pode não ter experiência, mas ele entra já com um cargo de chefia”, explicou a tenente Júlia Gadelha, relações públicas do Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (Ciaar), responsável por esse treinamento de 18 semanas.

Ela prevê que em maio seja lançado um edital para contratação de novos profissionais, entre eles, engenheiros. Júlia explicou que há carência de profissionais da área tecnológica na Força Aérea Brasileira, pois muitas vezes o total de vagas oferecido não é preenchido. “Acredito que há muitos profissionais da área que não sabem sobre as oportunidades na FAB, ou que nem imaginam que possam atuar na sua área dentro da carreira militar”, completou. Segundo ela, o salário para esses profissionais inicia-se em torno dos R$ 6 mil, mas pode subir de acordo com a carreira do profissional dentro da Força Aérea. “O profissional de nível superior que passa no concurso já entra como tenente e pode chegar a major brigadeiro”. As vagas são abertas para todo o Brasil. Apenas o treinamento é feito em Belo Horizonte.

Mais informações no site do CIAAR (www.ciaar.com.br) ou da FAB (www.fab.mil.br).

*Beatriz Leal
Assessoria de Comunicação do Confea