Depois da Soeaa, é hora do CNP

26 de agosto de 2010, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 3 minutos

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O saldo de maior valia da 67ª Soeaa, encerrada ontem, não é tangível, não se materializa, nem pode ser medido nem traduzido em números: conhecimento.

Os 2.574 inscritos – 1707 profissionais e 894 estudantes, 76,46% homens e 23,53% mulheres – participaram de seis painéis, oito palestras, além de reuniões específicas das entidades nacionais. Os jovens e as mulheres se manifestaram nos fóruns que movimentaram o Centro de Eventos Pantanal nos últimos quatro dias.

Nesses dias quentes, no espaço ocupado pela 67ª Soeaa, pela Exposoeaa com 19 estandes, e pela feira de artesanato foram consumidos mais de 2,5 mil litros d’água e cerca de 1,5 mil litro de café e absorvidas centenas de informações que com certeza serão úteis no dia a dia desses profissionais e estudantes.

“Felizmente superamos as expectativas de público e de intelecto. O sucesso do evento ultrapassará as discussões em plenária pois com as deliberações aqui definidas servirão de base para as políticas públicas publicas dos próximos governos, para o desenvolvimento do país e principalmente para o nosso sistema profissional”, declarou o presidente do Crea-Mt, Tarciso Bassan.

Expectativas – De hoje até sábado, no mesmo cenário, acontece o 7º Congresso Nacional de Profissionais, realizado a cada três anos. Para 2010 são grandes as expectativas.

O conselho federal Kléber dos Santos, coordenador da Comissão de Articulação Institucional do Sistema(CAIS), à qual o CNP está vinculado, diz que “o interesse pelo CNP pode ser medido pelo fato de que além dos 487 delegados com direito a voto, teremos mais 300 pessoas entre profissionais e estudantes que querem participar apenas com direito a voz”. Para ele, o processo que desembocou no 7º CNP “permite o sentimento de renovação trazido pelos jovens reunidos nas 18 delegações de Creas Juniores. As propostas serão submetidas a rodízio e passarão pelos seis grupos em que os delegados estão divididos.

O processo iniciou-se em março com encontros microrregionais e reuniu mais de 500 propostas vindas de todos os cantos do país. Essas foram sistematizadas em 55 – ligadas aos eixos temáticos do CNP – e 22 consideradas especiais, mas que não se encaixaram nos eixos.

René Bayma coordenará o Grupo 1. “Apesar do pouco tempo destinado à discussão de cada proposta, a expectativa em relação ao resultado final do Congresso, é positiva”, disse.Consel

Valmor Pietsch, coordenador do Grupo 2, no encontro que reuniu os seis coordenadores, explicou a metodologia a ser empregada “para dar dinamismo ao trabalho” e lembra que, para cada proposta ser aprovada, é necessário que 1/5 dos delegados estejam presentes. “A importância do CNP está no fato de podermos decidir sobre os caminhos a serem seguidos pelo sistema profissional”.

O Grupo 3 ficará a cargo de Telamon Firmino Neto, para quem “transparência” é a palavra que melhor define todo o processo de realização do CNP e “deverá ser sua marca final”

Paulo Constantino estará à frente do Grupo 4. Ele acredita que “as novidades introduzidas permitiram que centenas de profissionais opinassem sobre as causas que o Sistema deve abraçar”, por isso acha que “as propostas selecionadas traduzem o que os profissionais pensam”.

A coordenação do Grupo 5 tem Cláudio Calheiros à frente. Sua expectativa é “aprovar o máximo possível de propostas dos Congressos Estaduais e fazer com que elas sejam implementadas pelo plenário do Confea”.

O Grupo 6 tem Ester Ramirez na coordenação. Para ela, “é importante não perder tempo já que são muitas as propostas a serem analisadas. Temos que ser produtivos”.

*Maria Helena de Carvalho
Comunicação Soeaa