Sustentabilidade no centro das discussões
5 de agosto de 2011, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos
Em pleno século XXI, a evolução dos mais variados projetos envolve a aplicação dos conceitos de sustentabilidade em todas as suas etapas. A necessidade de pensar no impacto ambiental de forma concreta e obrigatoriamente reduzida foi instituída na sociedade por meio de leis que buscam priorizar o meio ambiente em detrimento dos ganhos financeiros.
Cabe ao profissional que almeja obter reconhecimento no mercado estar alinhado a essas determinações e saber utilizar as ferramentas disponíveis para transformar a sua atuação condizente com os valores em voga.
O manejo correto dos resíduos sólidos e hídricos tornou-se um desafio encarado tanto pelo setor público quanto privado. O último levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE identificou que 94,5% dos municípios brasileiros oferecem recursos para ao manejo de águas pluviais, mas apenas 55,2% deles possuem coleta de esgoto por rede geral. Deste total, 68,8% confere tratamento ao esgoto coletado. Com relação ao lixo doméstico, 50,8% dos municípios ainda destinam os resíduos a lixões a céu aberto e apenas 27,7% possuem aterros sanitários.
Os desafios são enormes vistos pela ótica de um país com dimensões continentais. Para os coordenadores do MBA em Perícia, Auditoria e Gestão Ambiental do Instituto de Pós Graduação IPOG, Carlos Eduardo e Andréa Tirlone, o cenário é propício aos profissionais que detêm os conhecimentos necessários para minimizar os impactos ambientais. “O Brasil vive uma fase de reconhecimento dos valores sustentáveis. O governo federal tem investido em obras de saneamento por meio do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC e as empresas que executam os serviços precisam de profissionais qualificados”, analisa Carlos Eduardo Tirlone.
De acordo com Andréa Tirlone, o mercado necessita de profissionais que estejam aptos a planejar, formular e implantar programas ambientais em órgãos públicos e privados, bem como compreender os processos, costumes, políticas, leis e regulamentos referentes a essa atuação. “Somente por esse caminho o profissional será capaz de identificar novas fontes que assegurem inovação e crescimento no setor”, alerta Andréa. A especialização é uma forma garantida de obter tais conhecimentos e se firmar no mercado como um profissional qualificado e atendo às tendências eleitas pela sociedade.
*Assessoria Ipog