Representante do Crea-MT no Conselho Estadual das Cidades questiona a qualidade técnica dos projetos da Copa de 2014
9 de setembro de 2011, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto
A qualidade técnica dos projetos das obras públicas da Copa do Mundo de Futebol de 2014 foi questionada pela engenheira agrônoma Marilda Vinagre durante curso de formação para os membros do Conselho Estadual das Cidades (CEC), no qual a engenheira tomou posse como representante do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT).
Marilda expressou preocupação por parte do Crea-MT com a qualidade dos projetos das obras públicas da Copa do Mundo de 2014. A engenheira afirma que duas questões estão sendo repercutidas pela mídia: uma é relacionada ao término das obras no prazo e a outra diz respeito ao custo das obras. “Mas é pouco questionada a qualidade técnica desses projetos, ainda que seja de conhecimentos de muitos que projetos com qualidade técnica resultem em segurança estrutural, durabilidade, sem esquecer dos requisitos de acessibilidade e da sustentabilidade”, disse.
A conselheira do Crea-MT solicitou à secretaria executiva do CEC que incluísse na pauta da reunião da Câmara Setorial de Habitação e da Agecopa uma discussão sobre a qualidade dos projetos das obras públicas para a Copa do Mundo de Futebol de 2014.
Além disso, a engenheira apresentou aos conselheiros a Lei n° 11.888/2008, conhecida como Lei da Assistência Técnica Pública em Engenharia e Arquitetura e convidou os profissionais a divulgarem a Lei “para que ela seja colocada em prática em todos os municípios de Mato Grosso”, afirma.
Conselho Estadual das Cidades (CEC) – O CEC é formado por representantes de entidades públicas e civis e tem, entre suas funções, a competência de “acompanhar e avaliar a execução da política urbana estadual e dos programas de Governo e recomendar as providências necessárias ao cumprimentos dos objetivos”, esclarece Marilda Vinagre.
Criado em 2008, tem vínculo direto com a Secretaria de Estado das Cidades e seus conselheiros tem mandatos de três anos. De acordo com Marilda, “o CEC tem seis câmaras setoriais que subsidiam o debate dos conselheiros no plenário. E eu sou uma das representantes da câmara Setorial de Habitação e da Agecopa”, finaliza.
*Laís Costa
Gecom/Crea-MT