Doutor em engenharia mecânica afirma que escolha de critérios corretos resulta em segurança e economia

22 de novembro de 2012, às 9h27 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto

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Mestre e doutor em Ciências Mecânicas, doutor em Engenharia Mecânica e professor da Universidade de Brasília (UnB), o engenheiro mecânico Lucival Malcher apresentou aos participantes da Soea maneiras de se avaliar a resistência de projetos mecânicos utilizando softwares modernos aliados a cálculos manuais, com o objetivo de se minimizar os custos de produção e aumentar a resistência dos materiais empregados.

 

“Ainda hoje escutamos dizer que antigamente as estruturas dos automóveis eram mais reforçadas. Esse pensamento é ultrapassado. Com a tecnologia que temos à disposição atualmente, o superdimensionamento das estruturas é um erro de projeto que envolve aumento no custo de produção sem garantir a segurança”, comentou o professor.

 

Segundo Malcher, há diferentes critérios de escoamento para se estabelecer formas diferentes para o comportamento mecânico de um material.  “É necessário definir a lei elástica para o material; o adequado critério de falha; a lei de fluxo plástico do material; estimar os níveis e tipos de cargas e identificar o local onde a fratura iniciará”. 

 

Ao mostrar exemplos de projetos mecânicos que utilizam o regime plástico do material, o professor lembrou que até na lata de cerveja pode-se observar o comportamento elasto-plástico do material. “Se eu escolher o modelo elasto-plástico errado, poderei dizer que a estrutura suporta muito mais do que realmente suportará.”

 

Ele explicou que para se fazer um projeto de maneira otimizada, deve-se levar em consideração os parâmetros do material, utilizando critérios de escoamento com mais de um tipo de ensaio experimental a fim de alcançar o correto comportamento mecânico do material.