Crea-MT coordena sala temática de Mobilidade Urbana e Trânsito na 5ª Conferência da Cidade
29 de maio de 2013, às 18h07 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto
Desoneração da tarifa, integração modal-física e tarifário obrigatória, criação de um fundo de Mobilidade Urbana, implantação da Região Metropolitana e o cumprimento da Lei de Mobilidade (Lei nº 12.587/12), foram algumas das propostas apresentadas durante a discussão do tema “Mobilidade Urbana e Trânsito”, na 5ª Conferência da Cidade, que está sendo realizada no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá-MT, nesta tarde, 29 de maio.
O tema em questão foi abordado pelo coordenador de Acessibilidade do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT), Givaldo Dias Campos, que evidenciou os principais problemas e dificuldades encontradas nas cidades e em especial na Baixada Cuiabana. “A cidade é uma invenção do ser humano e a mobilidade urbana também é e por isso as duas podem e devem se dar bem”, enfatisou Givaldo durante a sua explanação. “Equivocadamente a mobilidade do trânsito prioriza os transportes individuais, quando deveria dar prioridade ao pedestre e à coletividade”.
Para a formação de propostas que serão ainda hoje apresentadas na plenária de encerramento do evento, onde também serão escolhidos os delegados que representarão Cuiabá na Conferência Estadual das Cidades, também estiveram em debate questões como a falta de calçadas e de ciclovias. “O cidadão está sendo impedido de utilizar a bicicleta para o seu descolamento com a argumentação equivocada da gestão pública de que não são construídas ciclovias, devido Cuiabá ser uma cidade muito quente.”, reivindicou a representante do Crea-MT no Conselho das Cidades, Marilda Vinagre.
Após as discussões, o grupo elaborou quatro propostas que serão apreciadas e aprovadas na plenária, para serem apresentadas na Conferência Estadual das Cidades, que acontecerá em data a ser definida ainda.