Professores participam de palestra sobre acessibilidade

Na tarde de quarta-feira, 31 de julho, o coordenador de acessibilidade do Crea Mato Grosso Givaldo Dias Campos, reuniu com professores e coordenadores de educação especial em Várzea Grande para traçar um panorama da acessibilidade nas escolas de Cuiabá e o município vizinho.

A reunião foi realizada na Escola Estadual de Ensino Especial "Luz do Saber", em Várzea Grande. O tema abordado na palestra foi “Acessibilidade – Como está a realidade de Cuiabá e Várzea Grande para pessoas com deficiência física”.

Givaldo explicou que acessibilidade é condição fundamental de inclusão para pessoas com deficiências ou dificuldades de locomoção. “Abrange a infraestrutura urbana, em suas vias públicas, sistemas de transporte e praças, e as edificações em todo o seu contexto. A tipologia arquitetônica nas escola é de extrema importância”, ressalta.

Para ele, a afirmação de que “'Todo ser humano tem direito à liberdade de locomoção', inserida na Declaração Universal dos Direitos Humanos, da Organização das Nações Unidas – ONU, 1948, inspirou o combate às barreiras arquitetônicas nos últimos 50 anos do século 20 e nos anos iniciais do terceiro milênio, porém o assunto ainda precisa romper a barreira cultural da nossa sociedade”, destaca Givaldo.

De acordo com a Fonoaudióloga e coordenadora do grupo de acessibilidade Cirlene Ferreira “é de extrema importância fazer um levantamento do que um deficiente visual precisa nas escolas em relação à acessibilidade. Para professores, educadores e arquitetos, penso ser um bom pontapé para adequar suas instituições e para o deficientes em geral é um ótimo guia de como, quando e onde buscar seus direitos.”

Segundo Cirlene a palestra promovida pelo Crea-MT ajuda no trabalho desenvolvido no município para vencer os obstáculos: arquitetônico (sem barreiras físicas), comunicacional (sem barreiras na comunicação entre pessoas), metodológico (sem barreiras nos métodos e técnicas de lazer, trabalho, educação etc.), instrumental (sem barreiras instrumentos, ferramentas, utensílios etc.), programático (sem barreiras embutidas em políticas públicas, legislações, normas etc.) e atitudinal (sem preconceitos).