Congresso de Agronomia trará a Cuiabá representante da Onu para alimentação e agricultura
1 de novembro de 2013, às 16h46 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos

Alan Bojanic é formado em Engenharia Agrícola pela Universidade Gabriel René Moreno, de Santa Cruz, na Bolívia, sua terra natal. Diplomado em Economia Agrícola pela Universidade de Reading do Reino Unido, mestre em Economia Agrícola pela Universidade de Londres – Reino Unido, um Ph.D. em Economia Ambiental pela Universidade de Utrecht, na Holanda, e um mestrado em Ciências Políticas pela Universidade da Costa Rica, San José.
O tema da palestra do Bojanic será “Os desafios estratégicos do Brasil em segurança alimentar” e o congresso tem como tema central a "Segurança alimentar e nutricional". A expansão demográfica sempre crescente exige cada vez mais avanços no campo do agronegócio. Em 2009, a FAO divulgou relatório estipulando em 70% o aumento da produção global de alimentos para fazer frente a uma demanda de 9 bilhões de habitantes em 2050. Embora a projeção seja a longo prazo, o desafio é imediato. Neste contexto é fundamental aumentar a produtividade sem degradação ambiental e vários estudos estão sendo realizados e praticados, sempre levando em conta a redução de disparidades econômicas e sociais. Durante o V Fórum Inovação Agricultura e Alimentos realizado em São Paulo, Alan Bojanic alertou para a existência de 852 milhões de pessoas em condição de subnutrição.
Para o representante da FAO, o Brasil se destaca como fornecedor de alimentos e conhecimento. “Até 2050, o país deve responder por 40% do crescimento na produção mundial. O aumento da produtividade é uma necessidade, assim como encontrar novas fontes de alimentos e evitar o desperdício”, observa ele, que defende a criação de um grupo estratégico de pensadores sobre o papel do Brasil nesse futuro, pois possui cerca de 15% das florestas do mundo e muita terra degradada que precisa ser reconvertida para agricultura.
De acordo com estudos de monitoramento feito pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, o Brasil, apesar dos desmatamentos nos últimos 30 anos, é um dos países mais ricos em cobertura florestal com 28,3% dos 100% de suas florestas originais. A Europa é o pior caso e mantém apenas 0,3%. Mais detalhes sobre o XXVIII Congresso Brasileiro de Agronomia no site: www.congressodeagronomia.com.