Crea-MT e Area buscam alternativa para agilizar liberação de projetos de combate a incêndio e pânico

A demora na liberação dos projetos de combate a incêndio e pânico vem preocupando os profissionais de Rondonópolis. De acordo com informações, o Corpo de Bombeiros tem excedido em meses o prazo regulamentar de 30 dias para a análise de projetos, o que mobilizou a Associação Rondonopolitana de Engenheiros (Area) que buscou o apoio do Crea-MT para contornar esta situação. "A Area já se propôs a doar os equipamentos de  informática necessários, o que não é possível por motivos legais e agora estamos pensando em buscar ajuda política", comentou o presidente da Area, o engenheiro agrimensor Carlos Roberto Michelini.

 

 

Segundo Michelini já foram realizadas três reuniões com membros do Corpo de Bombeiros, onde justificou-se o atraso com a elevada demanda de projetos que são apresentadas no início do ano e com o baixo efetivo do Batalhão com capacidade técnica para proceder às análises, garantindo, inclusive que em aproximadamente dois meses as liberações deverão voltar ao prazo normal. "O ideal seria que a análise dos projetos de combate a incêndio e pânico fosse feita em até 15 dias, pois a demora na liberação dos documentos atrapalha no desenvolvimento das atividades das empresas, na economia da cidade, no trabalho dos profissionais e na arrecadação do poder público, incentivando a informalidade, além de gerar constrangimento entre profissionais e clientes", alertou Michelini.

 

 

Em reunião com o presidente da Area e o presidente do Crea-MT, o engenheiro Civil Juares Samaniego, o comandante do  3º Batalhão Militar, Alcides Domingues de Oliveira, informou que todas as providências para remediar esta situação estão sendo tomadas. Informou também que há previsão de chegada de 10 bombeiros para o Batalhão.  “A reivindicação dos profissionais é justa, mas mostramos para eles o funcionamento do Batalhão e as dificuldades de colocar mais profissionais nesta função de análise de projetos”, acrescentou o comandante.