Senador Edison Lobão participa da Plenária

20 de setembro de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto

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“Que país nós temos e que país nós queremos?” Com essa indagação o senador Édson Lobão (DEM-MA) abriu a sessão plenária do Confea hoje, 20 de setembro. Convidado para proferir palestra, o senador recebeu uma placa de homenagem, em agradecimento ao seu trabalho na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), no relato do Projeto de Lei nº 123, que dispõe sobre a federalização do plenário do Conselho. A Sessão Plenária nº 1.344 começou na tarde de ontem e vai até amanhã, 21 de setembro.

Em sua fala, Lobão criticou a falta de planejamento no país e citou momentos históricos anteriores, em que, segundo ele, havia um projeto de nação. O senador mencionou a perspectiva de um novo “apagão elétrico” como um dos fatores que demonstram a falta de planejamento. “O desenvolvimento não pode ser muito maior do que está sendo porque teremos problemas com energia num futuro próximo”, ressaltou, sublinhando que é preciso “ter coragem para tomar decisões” que solucionem o problema.

O senador também se referiu à crise na política e, como jornalista profissional, atribuiu parte da responsabilidade à imprensa. “Defendo intransigentemente a liberdade de imprensa, mas ela precisa ser exercida com responsabilidade”, ponderou. “Não se vive uma democracia sem a existência de um parlamento fortalecido. É claro que a crise que o Congresso Nacional está vivendo decorre de atos indevidos cometidos lá, mas o fator principal é a potencialização dele. A mídia amaldiçoa e estigmatiza e isso só pode ser prejudicial”, criticou.

Federalização
Sobre seu trabalho na CCJ, no relato do PL nº 123, que dispõe sobre a federalização do Plenário do Conselho Federal, ele disse que somente agiu de acordo com sua convicção. O projeto foi aprovado na CCJ do Senado e agora está sendo apreciado na Comissão deAssuntos Sociais, sob relato do senador Inácio Arruda (PCdoB/CE).
Conforme o PL, a representação no plenário do Conselho Federal passaria de 21 para 31 cadeiras – um representante por Estado e Distrito Federal, três representantes das instituições de ensino (engenharia, arquitetura e agronomia) e um representante das escolas técnicas.

Fonte:Confea