Presidente do Crea-MT sugere parceria com universidade para desenvolvimento de pesquisa de resíduos da ETE Tijucal

13 de fevereiro de 2019, às 16h31 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos

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“Resíduos sólidos é atualmente um dos maiores problemas enfrentados com a falta de conscientização e a escassez de investimentos em pesquisas e projetos no setor. A consequência do inadequado tratamento dos resíduos traz a deterioração da qualidade das águas e dos solos”. A declaração é do presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT), engenheiro agrônomo João Pedro Valente, e foi dada durante a visita, na manhã dessa terça-feira, 12 de fevereiro, às instalações de duas Estações de Tratamento de Água (ETAs Central e Ribeirão do Lipa) e uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE Tijucal), em Cuiabá.

O convite foi feito ao Plenário do Crea-MT, pelo diretor geral da empresa Águas Cuiabá, Luis Fabriani, com o objetivo de divulgar a gestão dos sistemas de água e esgoto da capital mato-grossense. Ao todo, 25 Conselheiros Estaduais entre engenheiros civis, sanitaristas, geólogos, agrônomos, eletricistas, mecânicos, de segurança do trabalho, entre outros, participaram da visita. (CONFIRA GALERIA DE FOTOS)

Segundo João Pedro Valente, a busca por soluções na área dos resíduos é crescente. Se gerenciado de forma adequada, os resíduos adquirem valor comercial, e desta forma podem ser introduzidos no mercado como matéria-prima para geração de novos produtos. Sem contar nos resultados satisfatórios no âmbito social, ambiental e econômico. “Durante a visita à ETE do Tijucal, que ainda está em construção, ficamos sabendo que essa estação não possui um projeto para trabalhar com os resíduos que serão gerados na unidade. Sugerimos que junto com as Entidades de Classe do Sistema Confea/Crea e Mútua, a Iguá Saneamento busque a parceria/convênio com  universidade no sentido do desenvolvimento de pesquisa para a solução desse problema pontual para nossa capital”, explicou o presidente do Crea-MT, justificando a importância da participação dos profissionais da área tecnológica que têm a visão holística do segmento, para impulsionar o mercado que pode ser promissor em tratamento de resíduos sólidos na região futuramente.

O Conselheiro Titular e engenheiro sanitarista Benildo Valério Farias, designado pelo presidente e aprovado pelo Plenário do Regional para acompanhar a futura parceria e pesquisa, explicou que o tratamento de resíduos sólidos “consiste em um conjunto de métodos, operações e uso de tecnologias apropriadas, aplicáveis aos resíduos, desde sua produção até o destino final, com o objetivo de mitigar o impacto negativo sobre a saúde humana e o meio ambiente e transformá-los em um fator de geração de renda como a produção de matéria prima secundária. E, o tratamento, varia de acordo com as tecnologias existentes”.

A ideia também foi apoiada pelo Conselheiro Titular e geólogo Silvaldo Gomes de Moraes e pelo diretor geral da empresa Águas Cuiabá, Luis Fabriani, que se colocou à disposição das Entidades de Classe e do Crea-MT para promover futuras parcerias com universidades e investir em pesquisas sobre o assunto.

*Jornalista Rafaela Maximiano/ Fotos Igor Bastos

Equipe de Comunicação do Crea-MT