Presidente do Crea-MT participa 1º Workshop EF-262: Ferrovia do Cerrado em MG

29 de março de 2019, às 13h59 - Tempo de leitura aproximado: 3 minutos

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O presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT), João Pedro Valente, participou dia 29 de março no anfiteatro da Universidade de Uberaba (Uniebe) Campus Marileusa em Uberlândia, estado de Minas Gerais, do “1º Workshop EF-262: Ferrovia do Cerrado”, com o objetivo de debater a implantação do novo trecho da ferrovia “Alto Araguaia – Uberlândia” que integrará a região produtora de grãos do Centro-Oeste com o restante do país. De acordo com o presidente, as limitações da logística nacional do transporte de cargas foram apresentadas e debatidas de forma técnica bem como, foram vislumbradas melhorias para as regiões do Centro-Oeste e do Triângulo Mineiro tendo em vista a implantação do novo trecho, considerando o crescimento da agroindústria a serem trazidos pela “Ferrovia do Cerrado”.

“O workshop foi de extrema importância para toda sociedade, mas principalmente para o agronegócio de Mato Grosso por sermos um dos principais produtores de grãos do país. Atualmente, o transporte de toda produção mato-grossense dependente do setor rodoviário. O que gera fretes caros, manutenções altas e, em determinados casos a percas de produtos devido ao atraso nas entregas. Precisamos urgente que  outros modais  sejam implementados em Mato Grosso oferecendo aos produtores fretes mais baratos e competitivos com outras unidades da federação”, resumiu João Pedro Valente, destacando que foram debatidos ainda no workshop as problemáticas em torno do transporte ferroviário em relação consumo energético, à malha ferroviária brasileira, a integração da bitola, e a integração do Centro-Oeste brasileiro como um todo.

Presidente do Crea-MT, João Pedro Valente

Além da participação do presidente João Pedro Valente, o Assessor Parlamentar e de Relações Institucionais do Crea-MT, Eloi da Silva Pereira marcou presença no encontro.

“As universidades foram responsáveis pela produção de saber e o setor produtivo pela tecnologia. Nós temos um déficit ferroviário muito grande no país. Um exemplo, foi a greve dos caminhoneiros que afetou o Brasil em maio do ano passado e deixou a população de mãos atadas, pois dependemos quase que exclusivamente do transporte rodoviário. Acreditamos que o transporte ferroviário seria a melhor saída para desafogar a logística de Mato Grosso”, declarou o professor Luiz Miguel de Miranda doutor do Núcleo de Estudos de Logística e Transporte da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que foi um dos palestrantes do evento.

O encontro também foi voltado para todos que tivessem o interesse em investir e/ou melhorar seus conhecimentos sobre a área ferroviária, e constituído de duas etapas, cada uma com três palestras de 50 minutos e resposta a 3 perguntas. Ao final de cada etapa ocorreu uma mesa redonda com os três palestrantes, conduzida por um mediador, para responder a mais perguntas e debate com a plateia.

Comissão organizadora

Prof. Carlos Henrique Barreiro (UNIUBE)

Prof. George Rangel (UFG)

Prof. Luiz Miguel (UFMT)

Carlos Antônio de Borges Garcia

Parceiros e entidades promotoras envolvidas

Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (ABIFER);

Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (ACIEG);

Confederação Nacional da Indústria (CNI);

Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás(CREA-GO);

Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (CREA-MT);

Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (CREA-MG);

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT);

Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG);

Federação das Indústrias do Estado do Espirito Santo (Sistema FINDES);

Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (FIEMT);

Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG);

Universidade de Uberaba (UNIUBE);

Universidade do Estado do Mato Grosso (UNEMAT);

Universidade Federal de Goiás (UFG);

Universidade Federal de Uberlândia (UFU);

Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT).

*Jornalista Cristina Cavaleiro e Igor Bastos/Equipe de Comunicação do Crea-MT