Preço da gasolina começa a baixar

31 de julho de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos

Compartilhar esta notícia

Quase 30 dias após a retomada da mistura de 25% de álcool anidro na gasolina, o combustível começa a baixar em Cuiabá. O preço mínimo nos postos, segundo levantamento da Agência Nacional de Petróleo (ANP), está em R$ 2,83 desde a semana passada, o que significa uma redução de 3,88% na média de preço praticada antes, que estava em R$ 2,94 o litro.

Para o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindipetróleo), Fernando Chaparro, a mudança no preço da gasolina é sim em parte reflexo da mistura maior de álcool. Entretanto, o presidente frisa que nem todos os postos estão com preços menores porque algumas distribuidoras não estão repassando essa redução.

Até o dia 30 de junho, o percentual de álcool anidro na gasolina era de 23%. Desde novembro de 2006 a medida era essa. Antes ainda, entre os meses de abril e outubro do ano passado, a mistura era menor, 20% de álcool anidro. A redução foi determinada pelo governo federal por conta da quebra na safra do álcool.

A proporção do álcool na gasolina tem duas vantagens. Uma delas é o menor índice de poluição. A segunda é o barateamento do combustível. A mistura voltou ao normal dos 25% porque a safra de cana-de-açúcar deste ano no país foi recorde, não havendo risco de falta do produto.

Quando os 25% voltaram a valer, o superintendente do Sindicato da Indústria Alcooleira (Sindalcool), Jorge Santos, chegou a dizer que a previsão era que a gasolina baixasse na bomba em torno de 1,5%.

Mas isso só aconteceria quando acabassem os estoques que estavam nos postos e o comércio recebesse nova remessa com a mistura maior de anidro. O Sindipetróleo disse a mesma coisa e ainda acrescentou que só haveria redução de preço nas bombas se o preço menor fosse repassado pelas distribuidoras.

Chaparro admitiu ontem que a redução do preço da gasolina já registrada nas bombas é reflexo da nova mistura, mas cita como exemplo seu próprio posto, onde o preço não baixou porque a distribuidora da qual compra o combustível não reduziu o valor. O presidente do Sindipetróleo garantiu, no entanto, que se os postos compram mais barato eles repassam para o consumidor.

Fonte:Gazeta Digital