Pautar Brasil quer valorizar as profissões em âmbito nacional

23 de maio de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos

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Valorizar as profissões em âmbito nacional e pôr fim à informalidade é mais que uma meta para o projeto Pautar Brasil. E é sobre a questão “A responsabilidade e o poder das profissões” que o Fórum dos Conselhos Federais das Profissões regulamentadas (Conselhão) e o Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social (IBDES) discutiu nos dias 21 e 22 de maio, no hotel Blue Tree Park, em Brasília. Durante o evento, houve apresentações de projetos nacionais dos Conselhos e ainda debates em salas reservadas sobre sete áreas do conhecimento. Cerca de 300 pessoas, entre presidentes dos conselhos, conselheiros federais e regionais, e ainda servidores e funcionários dos conselhos, participaram dos trabalhos.

O coordenador do Fórum e presidente do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), José Euclides Poubel e Silva, deu início às apresentações dos projetos nacionais. “O papel do Conselhão é o de organização e catalisação de todos os Conselhos brasileiros. Sabemos como cada um trabalha. Falta estrutura em muito deles. E, por meio do programa, visamos corrigir problemas”, disse.

De acordo com o coordenador, os Conselhos Regionais de cada Estado desempenharão papel fundamental para o sucesso do Pautar Brasil. “Está sendo programado atividades para a conscientização do problema. O programa, pela primeira vez, está unindo o poder político com a sensibilização diante dos obstáculos”, revela. José Euclides enfatizou também a criação de comissões permanentes como ponto de referência. “Estas colaboram para o encaminhamento de propostas”.

Os temas propostos pelo Comitê Técnico e discutidos em salas reservadas foram: o administrativo-financeiro – que capacita e qualifica servidores e funcionários; a comunicação e relações institucionais – que integra fóruns federais e regionais; a educação e academia – que criará cursos e ainda relacionará conselhos do Ministério da Educação; a fiscalização – que tem poder de polícia; o jurídico – a lei orgânica dos Conselhos, custas processuais e os concursos na Administração Pública Federal, Estadual e Municipal; as relações parlamentares – que regulamenta profissões; e por último, a tecnologia da informação – que padronizará e integrará as informações nos portais eletrônicos. Os participantes de todas essas áreas de conhecimento terão a função de criar a comissão permanente do Conselhão.

Fonte: Confea.