MT recupera ritmo no campo e segue plantio

1 de outubro de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto

Compartilhar esta notícia

Os dois maiores produtores de soja do Brasil continuam com o plantio a todo vapor. Com mais uma semana de trabalhos acelerados no Mato Grosso e no Paraná, a semeadura no Brasil alcança 22% da área estimada para a atual temporada (22,54 milhões de hectares), de acordo com o terceiro levantamento de plantio divulgado pela Agência Rural Commodities Agrícolas (AgRural). O índice, que representa um avanço de 11 pontos percentuais em relação ao plantado na semana passada, está 1 ponto atrás do registrado nessa mesma época de 2006, quando o plantio chegava a 23% de uma área que ficou em 21,33 milhões de hectares.

O plantio no Mato Grosso foi beneficiado pela alternância de chuva e sol ao longo dos últimos dias nas principais regiões produtoras do Estado. Até 23 de outubro, os mato-grossenses – maiores produtores de soja do Brasil – já haviam cultivado 43% da estimativa de área, índice em linha com o registrado nessa mesma época do ano passado. Pela estimativa da AgRural, a soja 07/08 deverá ocupar 5,7 milhões de hectares e a produção poderá contabilizar 17,16 milhos de toneladas, volume cerca de 8% acima do registrado no ciclo anterior.

No Mato Grosso do Sul, as chuvas também permitiram um bom avanço do plantio, mas o índice ainda está atrás do registrado no ano passado. Em Goiás, os trabalhos vão bem no sudoeste, mas ao norte a semeadura é mais lenta, o que coloca o índice desse ano 6 pontos atrás do registrado no ano passado.

No Paraná, o cenário é o mesmo do Mato Grosso. As chuvas, em volumes razoáveis, vêm intercaladas com dias secos, permitindo um bom ritmo nos trabalhos de campo. Até o momento, os produtores paranaenses semearam 25% da área, contra 22% nessa mesma época de 2006.

O plantio no Nordeste, por outro lado, está bem atrasado. Os produtores ainda aguardam o retorno das chuvas à região. Só na Bahia, nessa altura do campeonato, o plantio deveria corresponder a no mínimo 5% da estimativa de área. No ano passado, a semeadura chegava a 10% da área neste mesmo período.

Fonte:Diário de Cuiabá