Lula defende PAC para Forças Armadas

6 de setembro de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (6) que é preciso construir um Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para as Forças Armadas para recuperar o potencial tecnológico das organizações militares.

“Fico imaginando o que pode atrapalhar o nosso país? Apenas a nossa omissão e apenas a nossa submissão. Está na hora de construir o PAC das nossas Forças Armadas, da nossa Defesa”, afirmou, ao assinar o decreto que cria o grupo de trabalho para elaborar o Plano Estratégico de Defesa Nacional.

O objetivo é elaborar políticas para incentivar a indústria bélica e regras para licitações do setor, conforme informações da Secretaria de Comunicação Social da Presidência.

O grupo será presidido pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, e coordenado pelo ministro da Secretaria de Planejamento de Longo Prazo, Mangabeira Unger. Também será composto pelos comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica.

De acordo com Mangabeira, a comissão deverá apresentar o plano ao presidente Lula no dia 7 de setembro de 2008, embora a expectativa inicial fosse conclui-lo até dezembro deste ano.

“Antes disso [setembro] certamente teremos declarações e propostas provisórias”, disse mangabeira.

Jobim, por sua vez, não falou sobre o volume de investimentos para recuperação das estruturas das Forças Armadas. “Cada coisa no seu tempo. Sem projeto, não há recurso”, afirmou, acrescentando que o plano estratégico vai significar a integração dos militares ao projeto de desenvolvimento do país.

Na cerimônia ocorrida no Palácio do Planalto, Lula voltou a rebater críticas sobre investimentos do governo federal na área social.

“Você não pode cuidar dos pobres porque gasta muito. Você não pode cuidar de tal coisa porque gasta muito. Você não pode cuidar das Forças Armadas – todos estamos assistindo, ao longo de várias décadas, as Forças Armadas perdendo seu potencial. Quanto custou a gente deixar chegar ao ponto que chegou? Quanto o Brasil perdeu por termos interrompido várias coisas que fazíamos e produzíamos?”.

Fonte:Agência Brasil