Lojas de pneus apostam em incremento de até 50%

26 de novembro de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos

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O início do período de férias, que começa a partir do mês de dezembro, já traz otimismo às lojas de pneus e alinhamento/balanceamento de Cuiabá, por conta do “check-up” dos carros, feitos com maior freqüência no final do ano por aqueles que vão viajar.

Nas lojas do segmento, os gerentes já constatam um pequeno aumento no movimento de clientes à procura de serviços de alinhamento, balanceamento, suspensão e troca de pneus. Para este ano, a previsão é de que o movimento nessas lojas aumente até 50% em relação ao mesmo período de 2006.

Segundo o gerente administrativo da loja Pneuar, em Várzea Grande, Thiago Fabrício, o atendimento na loja neste mês de novembro já melhorou 30% em relação a outubro. “Foi o melhor mês do ano neste segundo semestre”, avalia, apontando a linha de produtos e serviços da loja na área de pneus e amortecedores e serviços de suspensão, alinhamento e balanceamento como os responsáveis por atrair os clientes.

“Tudo indica que este ano será bem melhor”, acredita Thiago, que atribui o seu otimismo às melhores condições de pagamento na loja e preços mais baixos. “Por incrível que pareça, os preços dos pneus tiveram queda (em torno de 5% a 7%), em relação ao ano passado, e as vendas estão mais facilitadas. Vendemos em até cinco vezes sem juro e oferecemos ainda descontos para alguns produtos nos pagamentos à vista”, diz o gerente da Pneuar.

Na loja da Caiado Pneus na Avenida da Prainha, o clima também é de otimismo. De acordo com o gerente Reinaldo Figueira, o movimento em novembro melhorou pelo menos 20% em relação ao mês passado. “Para dezembro, estimamos um crescimento em torno de 50%”, aposta. As peças mais vendidas na Caiado são as relacionadas à suspensão e pneus, que respondem por praticamente todo o movimento da loja.

Figueira diz que em sua loja os preços do pneu também encolheram cerca de 5% em relação ao ano passado. “Além dos preços, que estão mais baixos, oferecemos facilidades nas vendas a prazo, parcelando peças e serviços em até 10 vezes”, relata.

O proprietário da rede Taiti Pneus, José Carlos de Souza, diz que por enquanto as vendas de final de ano ainda estão tímidas em sua loja devido à queda do poder de compra dos trabalhadores. “Os salários não acompanham o aumento das despesas básicas como alimentação, educação e saúde. Como conseqüência, mesmo quando as pessoas querem trocar os pneus, elas só fazem isso quando passa do limitador, no arame”, informa José Carlos. Para ele, essa situação põe em risco a segurança dos motoristas nas estradas porque muitos acabam viajando sem trocar os pneus e sem fazer revisão.

Para o final do ano, José Carlos aposta em um aumento no atendimento de pelo menos 30%. Ele conta que pessoas buscam as lojas para trocar os pneus, “mas só o fazem com os que realmente não têm jeito. Ás vezes é preciso trocar os quatro [pneus], mas o cliente, por dificuldades financeiras, acaba trocando somente dois. Isso é muito perigoso, mostra que tem muita gente por aí dirigindo em situação de risco”, alerta.

Fonte:Diário de Cuiabá