FPI volta a fiscalizar academias da capital

15 de outubro de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos

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De 15 a 19 deste mês, quatorze academias de ginástica de Cuiabá serão vistoriadas pela Fiscalização Preventiva Integrada (FPI). O objetivo de acordo com o coordenador da FPI, Ézio Francisco Calábria, será de assegurar que as mesmas executem atividades dentro das Normas de Segurança. Serão verificadas as questões que envolvem manutenção predial, acessibilidade, manutenção na parte elétrica, hidráulica e preventivos de combate a incêndio.

“Estaremos atentos sobre a situação higiênico-sanitária e outros itens que a equipe julgar necessário avaliar e fiscalizar. Atende-se também com esta ação o Planejamento Anual, construído em dezembro de 2006”, explicou o coordenador.

Ano passado, 25 academias foram fiscalizadas e constatados a falta de certificado de registro do Conselho Regional de Educação Física (CREF), de nota fiscal de manutenção dos equipamentos, de marcação de profundidade das piscinas, projeto de prevenção de acessibilidade para portadores de deficiência física, além da necessidade de uma tabela de preço de todos os serviços oferecidos pelas academias, conforme prevê o Código de Defesa do Consumidor.

Este ano participam além do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Mato Grosso (CREA-MT), o Corpo de Bombeiros, a Prefeitura de Cuiabá, Vigilância Sanitária, Procon, Conselho Regional de Educação Física e Immeq.

“Em campo, a atuação será feita de conformidade com as atribuições legais de cada instituição participante. O Crea-MT é o coordenador do trabalho responsável pela logística, por ouvir as dificuldades dos participantes e por buscar resolução necessária para realização dos trabalhos. Nos responsabilizamos também pela elaboração do relatório final no qual constarão todos os apontamentos feitos pelos participantes, que deverão estar representados em no mínimo uma pessoa de cada órgão”, disse Ézio.

ACESSIBILIDADE – O trabalho de fiscalização tem assegurado o cumprimento de leis e direitos à sociedade. A exemplo da acessibilidade, onde bares e restaurante já possuem cardápios em braile e infra-estrutura adaptada para o acesso de portadores de deficiências físicas. O técnico em mecânica João Roda, deficiente físico, passou a freqüentar uma academia de ginástica da capital, após o estabelecimento ter passado por modificações que garantiram o acesso tanto de locomoção como da prática esportiva.

*Rafaela Maximiano / Cristina Cavaleiro
Ascom/Crea-MT