Engenheiro tem boa impressão da capital de MT

10 de dezembro de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos

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Logo que chegou a Cuiabá, detalhes da cidade impressionaram o engenheiro Rodrigo Lopes. Especialista em desenvolvimento de cidades, Lopes contou que a primeira impressão que teve da Capital foi muito boa. Os espaços públicos limpos, como praças, meio-fios e ruas, os raros muros pichados, a grande quantidade de espaços verdes e a reduzida poluição sonora mostraram ao engenheiro que Cuiabá é uma cidade especial.

Mesmo assim, revelou o engenheiro, alguns sinais mostram que chegou a hora de construir a identidade da Cuiabá que seus moradores querem. Um deles são os conflitos que começam a surgir no dia-a-dia dos moradores. O engenheiro usou as lutas entre estudantes de uma escola privada e outra pública no meio da rua para exemplificar esse conflito. Fora isso, ainda existe a questão de Cuiabá ter crescido desordenadamente, o que acaba afetando de alguma forma serviços essenciais, como saúde, creches, sinalização e construção de vias públicas, por exemplo, na avaliação do engenheiro.

Lopes não quis adiantar detalhes sobre as entrevistas. Relata apenas que em todas as quase 60 entrevistas que já fizeram para a primeira etapa do Plano, o clima quente e seco da cidade entrou na conversa.

“Alguns disseram que Cuiabá tem o melhor clima do mundo. Outros disseram que o clima é insuportável. O fato dos entrevistados colocarem esse ponto nos comentários nos surpreendeu”, comenta o engenheiro.

Lopes destaca que depois de pronto e entregue no próximo ano, o Plano Estratégico precisará do apoio da sociedade. “O Plano não dá certo por si, mas pelas pessoas que se engajarem por ele”, alerta o engenheiro.

RIO DE JANEIRO – Na década de 90, a sociedade da cidade do Rio de Janeiro percebeu que era necessário encontrar focos específicos para o desenvolvimento da capital. Após entrevistas com moradores, foi possível perceber que os cariocas queriam o Rio de Janeiro como ele era, porém, melhorado. Um dos pontos mais importantes era transformar o Rio em uma referência para o esporte. Mudanças radicais nas partes de educação, esportes e turismo ocorreram desde então. A partir desse diagnóstico, começaram os projetos e a execução de cada um deles, culminando nos jogos Pan-Americanos deste ano. “A única coisa que não conseguimos atender foi o problema da segurança”, revelou Lopes. (AC)

Fonte:Diário de Cuiabá