Engenheiras expressam amor pela profissão e maternidade

7 de maio de 2021, às 18h59 - Tempo de leitura aproximado: 5 minutos

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“Mãe, princípio de tudo, mulher sublime, presente de Deus e exemplo de amor. Cada um de nós é obra da engenharia do amor, do companheirismo e do aprendizado”, expressou o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT), engenheiro civil, Juares Samaniego, ao homenagear as conselheiras e as profissionais do Sistema Confea/Crea no dia das “Mães”.  E para parabenizar essas profissionais batalhadoras, sonhadoras, que dividem o tempo com os filhos e as atividades profissionais, o Crea-MT destacou o perfil profissional e materno das conselheiras.

“ O cotidiano de uma mãe não é tarefa fácil, imagina ser dividido com as atividades profissionais, pessoais e honoríficas no seu Conselho de Classe. Toda essa batalha, desde a amamentação, perda de noites de sono, acompanhar os primeiros passos não tem preço. É algo inexplicável, só quem sente este amor incondicional saberá explicar a grande importância da maternidade e suas fases na vida de uma mulher. Apesar de ser verdade quando dizem que criamos nossos filhos para o mundo.  Contudo eles sempre nos acompanharão para o resto de nossas vidas e queremos que eles nos vejam além de mães, profissionais que são apaixonadas e lutam pela sua profissão, expressou a 1° vice-presidente do Crea Mato Grosso, conselheira, engenheira civil Marciane Prevedello Curvo.

Para a engenheira civil, ao lado de seus filhos, acima de qualquer dificuldade e preocupação, passa por momentos lindos e emocionantes.  Mãe de dois meninos, Marciane declara que acompanhar o cotidiano deles, ver a energia, o aprendizado e a dedicação com aquilo que gostam de fazer, e ao mesmo tempo ela ensinando o melhor caminho que eles devem seguir, é uma sensação de orgulho e dever cumprido, mostrando o melhor dela sempre, seja na vida pessoal ou profissional, através de um amor eterno sem medidas que é o de mãe.

“Ser mãe é o melhor presente que a vida pode lhe dar. É achar que você tem que compartilhar todas as alegrias de seus filhos, assim como achar que pode se envolver e resolver os problemas deles. Ser mãe e profissional não é fácil. É um desafio que segue diariamente.  Às vezes o trabalho exige muito esforço tanto mental como físico, mas a mãe tem que ser sempre observadora em casa, buscando o diálogo para entender o que se passa e orientando, quando   for necessário”, disse a conselheira, engenheira sanitarista Rosidelma Guimarães, mãe da também engenheira sanitarista Luiza Santos.

Engenharia Civil e a maternidade sonhos que tornaram realidade para a conselheira, engenheira civil, Edinete Ferreira.   Ela graduou o curso aos 24 anos e foi mãe da primeira filha aos 27 anos. A conselheira lembra que naquela época eram somente três meses de licença a maternidade, o que dificultava conciliar as atividades da área e a dedicação à filha.

“ Não foi tarefa fácil amamentar e ao mesmo tempo conduzir obras civis públicas e particulares, algumas fora de Cuiabá, inclusive a de um hospital no município de Cáceres, onde tinha que ir e voltar no mesmo dia. Esse ritmo continuou por algum tempo. Mesmo com a chegada de mais dois filhos, continuei dividindo o profissional com a maternidade.    Tenho duas moças e um rapaz. A última filha seguiu meus passos, ao se formar engenheira civil. Foram muitas batalhas e obstáculos que me proporcionaram fortaleza para educar meus filhos da forma correta e conduzi-los ao melhor caminho. Me sinto orgulhosa de chegar até aqui e vê-los bem. Meu amor por eles aumenta cada dia, pincipalmente pelo presente que ganharei nos próximos meses que será a chegada de netos gêmeos”, declarou Edinete emocionada.

A conselheira do Crea-MT, engenheira sanitarista e de Segurança do Trabalho Giuvania Maria Soares Lopes, afirma que desde cedo aprendeu o senso da responsabilidade de ser mãe e amar a profissão. Como profissional se sente segura na realização dos projetos. Como mãe é responsável pela criação e educação de dois homens e três mulheres, além de avó de  cinco  netos, que são as joias preciosas de sua vida e seu combinável diário. “Tenho muito orgulho de dizer que faço parte da Coordenadoria de Câmeras Especializadas de Engenharia de Segurança do Trabalho nacional e poder representar a liderança feminina, junto ao Crea-MT no qual muitas mulheres fortes fazem parte desse trabalho honorífico.  As mulheres podem ter muitos dons e talentos, mas nenhum se compara com o dom de ser mãe”, relatou Giuvania.

A conselheira, geóloga Ana Eveline Lima, mãe do pequeno João Manoel, a vida materna vai além da Geologia, que é a   descoberta de minerais, ser mãe é cuidar de uma pedra preciosa e lapida-la em vários momentos.

“ É algo inexplicável que muda completamente a vida de uma mulher, pois cuidar de um filho, além de ser uma benção, é também uma grande responsabilidade que exige muito amor, cuidado, carinho, coragem e determinação”, destacou Ana Eveline Lima.

Sorriso largo, cheio de carisma, sempre com autoestima elevada, que transmitia carinho, energia positiva, paz e alegria a todos ao seu redor. Mulher virtuosa, guerreira, conselheira, parceira, sonhadora, amiga, esposa, mãe incentivadora e defensora, sempre direcionou seus filhos ao caminho sensato, de um futuro brilhante. Assim era a saudosa engenheira sanitarista Sara Suelly Atilio Caporossi (in memoriam), que lutou até o fim pelos seus ideais, marcando  história,  deixando   legado e ao mesmo tempo uma   lacuna na Engenharia.  Uma homenagem a essa grande profissional e mãe , lembrada e amada por todos.

 

Cristina Cavaleiro/ Gerência de Relações Públicas, Marketing e Parlamentar (GEMAR), fotos: arquivo pessoal