Dia do engenheiro: A forte atuação do Crea em Mato Grosso

O Engenheiro Agrônomo, João Pedro Valente, é presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso, na gestão 2018-2020.

Em entrevista a revista Camalote, o presidente conta como  o Crea-MT tem atuado no estado de Mato Grosso para valorizar os profissionais de Engenharia, Agronomia e da Geociências e da forte atuação da entidade tanto na Capital como nos municípios do interior do Estado.

Camalote- O Crea-MT tem realizado ações em prol da valorização das categorias representadas pelo conselho, com foco  em suas especialidades e necessidades. Poderia falar um pouco dessas ações do Crea-MT junto à esses profissionais?

Valente- O Crea-MT tem atuado na valorização dos profissionais através de três pilares: a) No investimento em atuação e organização profissional através de repasses de recursos para as Entidades de Classe por meio do Chamamento Público e na correalização de projetos, cursos e eventos: Na defesa do salário mínimo profissional;

C)Na cobrança de regularização de todos os Órgãos que realizam trabalhos na área da Engenharia, da Agronomia e da Geociências, visando o reconhecimento dos profissionais que neles trabalham.

Camalote- O Crea-MT tem grande atuação em Cuiabá, mas também está trabalhando no interior do Estado. Fale um pouco do Trabalho do Crea-MT nas cidades do interior de Mato Grosso.

Valente– O Crea-MT atua na zona rural e urbana de todos os municípios do Estado, realizando fiscalização de rotina, de impacto e especializada com objetivo de garantir que toda obra ou serviço que coloque em risco a sociedade, tenha um profissional habilitado responsável. O Crea-MT conta com 24 inspetorias instaladas em municípios polos do Estado, sendo que na maioria delas tem sede própria, que abriga os trabalhos de atendimento essencial e também dá suporte à Entidades de Classe existentes nos respectivos municípios. Neste ano, iniciam-se as obras de construção de quatro inspetorias que vem funcionando em salas alugadas ( Cáceres, Barra do Garças, Guarantã do Norte e Tangará da Serra).

Camalote- O Crea-MT também tem participado de muitas atividades, como congressos e reuniões pelo país. Gostaria que falasse da importância desses encontros para a troca de informações, experiências e novos conhecimentos profissionais.

Valente– Manter-se atualizado é uma necessidade inerente a todo bom profissional. Neste momento histórico que vivemos, em mundo globalizado, onde tudo acontece muito rápido especialmente na área tecnológica que tem convivido com alta produção de conhecimento, é inexorável que buscamos alcançar as informações que nos coloquem em sintonia com a realidade.

Camalote- O Crea-MT também tem atuado fortemente na fiscalização das obras públicas no estado. Recentemente firmamos um termo de Cooperação com a Prefeitura de Chapada dos Guimarães. Poderia falar melhor sobre esse termo e como ele funciona?

Valente- Os Termos de Cooperação que o Crea-MT tem assinado com diversas prefeituras , buscando potencializar a defesa da sociedade, na medida em que unem-se as forças de trabalho(Crea e prefeitura) na busca da correta aplicação de normas e parâmetros técnicos nas obras e serviços, garantidos através da presença de profissionais habilitados como responsáveis pelos empreendimentos.

Camalote- Mato Grosso principalmente Cuiabá tem diversas obras em atrasos e paralisadas. Como o Crea-MT tem atuado com relação a essa realidade?

Valente– O Crea-MT tem se colocado ao lado de toda a sociedade organizada e disponibilizando seus espaços e competências para discussão de tudo que é de interesse da sociedade. No nosso entendimento, obras paralisadas ou inacabadas são obras mais caras que existem, e não são de interesse da sociedade, portanto temos trabalhado para que todas sejam concluídas.

Camalote- Quais são os maiores desafios do Crea em Mato Grosso?

Valente- O Crea-MT apresenta muitas oportunidades para contribuirmos com nossa sociedade. Nos disponibilizamos para contribuir com a melhoria dos serviços prestados por essa Autarquia, buscando melhorar a sua infraestrutura geral e atuar na gestão das pessoas do seu quadro funcional, visando dar transparência nas ações de forma que a sociedade e os profissionais percebam a produção e a importância do Conselho como regulamentador das atividades profissionais.

Fonte: Revista Camalote