Crea-MT participa de coletiva de imprensa sobre Programa Minha Casa Minha Vida

13 de maio de 2019, às 18h18 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos

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Conselheiro do Crea-MT, engenheiro civil Silvano Pohl Moreira de Castilho

O conselheiro do Crea Mato Grosso, engenheiro civil Silvano Pohl Moreira de Castilho representou o presidente da Regional mato-grossense, João Pedro Valente na coletiva de imprensa segunda-feira, 13 de maio na Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso sobre o Programa Minha Casa, Minha Vida, que atualmente movimenta 70% do mercado imobiliário no país e está sob risco. Os recursos estão parcialmente contingenciados desde janeiro e sem garantias para segundo semestre.

Para evitar que isso ocorra, o Sindicatos das Indústrias da Construção no Estado (Sinduscon MT) e Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt) promoveram a entrevista coletiva, com a presença de parlamentares da bancada federal de Mato Grosso e representantes de toda a cadeia da Construção Civil.

“ O encontro trata dos cortes de benefícios do   Programa, que sinaliza uma diminuição de aporte de recursos da Minha Casa Minha Vida, e na previsão orçamentária a expectativa é não chegar ao final do ano com os valores previstos   no orçamento da União. Porém o Governo questionado explica caso aprovada a Reforma da Previdência serão revistas essas questões, quando confrontadas também diz que o programa é prioritário. É uma grande incerteza, quanto aos recursos que foram cortados se serão viabilizados novamente ou não. O Crea Mato Grosso está inserido nesse processo na fiscalização do exercício ilegal da profissão. Porque a atuação do profissional depende do mercado em funcionamento”, disse o conselheiro do Crea-MT.

Já o diretor de Obras do Sinduscon-MT, Fausto Echer, o Minha Casa Minha Vida representa atualmente no país, 70% do mercado imobiliário. “Trazendo esse número para a realidade de Mato Grosso, existe um orçamento no Estado em torno de 1 bilhão. Mato Grosso conseguiu atingir a meta e contratou 1,100 bi de disponibilidade de recurso que tinha para a contratação. Para o ano de 2019 nós temos esse objetivo de R$ 1, 100 bi, porém olhando isso a nível nacional, o orçamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, o FGTS, onde o Minha Casa Minha Vida está inserido, são R$ 6,500 bispara este ano.

“Mas com o contingenciamento que aconteceu foi reduzido em 39% indo para a casa R$4,100 bi. O que isso significa na prática? as obras que estão em andamento, estamos falando principalmente das obras do faixa um , que são aquelas casas 90% subsidiadas pelo Governo. Essa construção correm o risco de serem paralisadas pelo fato de ter recurso garantido até metade do ano, ou seja, até o mês de junho.

Existe a necessidade de um aporte do Governo Federal, o ministro da Economia precisa liberar isso para o Ministério do Desenvolvimento Regional, MDR, para fazer uma suplementação desse subsídio, o que é aportado pelo Governo para o segundo semestre”, disse Fausto.

Cristina Cavaleiro/Equipe de Comunicação do Crea-MT