Crea-MT e Entidades de Classe falam sobre a criação da Universidade Federal de Rondonópolis

14 de abril de 2018, às 14h16 - Tempo de leitura aproximado: 4 minutos

Compartilhar esta notícia

Universidade será importante para desenvolvimento econômico, de capital humano especializado, de instalações e infraestruturas, tecnológico, principalmente, do comércio e serviços especializados da região.

O Sistema Confea/Crea se fez presente nas discussões do perfil da recém criada Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), na noite de 13 abril no clube Caiçara, no município, a 220 km da capital. Para o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT), João Pedro Valente, a UFR, deve ser voltada para a vocação econômica e social de Rondonópolis que é agroindustrial e da região que envolve pelo menos 18 municípios.

Acompanhando o presidente do Crea-MT, o inspetor-chefe do município José Rubens Selicani, o vice-diretor financeiro Marcelo Capellotto que também pertence à Associação dos Engenheiros e Agrônomos da grande Rondonópolis (Aeagro), os conselheiros Carlos Roberto Michelini, Bruno Lemos, o presidente a Associação Rondonopolitana de Engenharia (AREA) Marcelo Vieira, entre outros.

Ainda segundo João Pedro Valente a criação da Universidade Federal de Rondonópolis “vai interiorizar e democratizar o acesso à educação pública de qualidade para toda juventude de Rondonópolis e região, e esperamos que principalmente para o setor tecnológico com uma universidade não apenas nova, mas inovadora, comprometida com apoio cientifico e inovações tecnológicas e que abra o mercado de trabalho para maiores e melhores oportunidades a esses jovens graduados e pós-graduados”, declarou.

Para, Marcelo Mendes Vieira, presidente da Associação Rondonopolitana de Engenharia (AREA) e também professor do curso de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), “a emancipação   impulsionará a tecnologia a cumprir demandas de mercado de trabalho no ramo do agronegócio, industrias e hidrelétricas instaladas não só em Rondonópolis e região, mas também em todo Estado”.

Marcelo completa afirmando que “Mato Grosso está carente de profissionais no setor, e a UFR vem ao encontro da redução dessa carência. Consequentemente oportunizará a criação de cursos na área tecnológica e de engenharia”, acredita.

O conselheiro, Carlos Roberto Michelini, avalia que com a criação da Universidade Federal de Rondonópolis a sociedade local terá maior identificação e, essa proximidade proporcionará maior comprometimento e interesse em trazer respostas aos problemas locais, sejam sociais ou da área tecnológica.

José Rubens Selicani, é inspetor-chefe do Crea-MT em Rondonópolis e avalia como muito importante a instalação da UFP. “Tenho certeza que trará novas tecnologias, adequadas para as condições microrregionais, proporcionando o desenvolvimento sustentável das atividades econômicas da região”, declarou

“Podemos afirmar que uma universidade desempenha um papel crucial no desenvolvimento econômico de uma cidade e da região onde está inserida. A implantação da UFR produzirá efetivos econômicos e tecnológicos imediatos a partir, principalmente, do comércio e dos serviços especializados. E com a possibilidade real da chegada de novos cursos, chegam com eles, várias demandas de capital humano especializado e de instalações e infraestruturas necessárias para o desenvolvimento destes. Sendo o retorno direto e indireto para a região inestimável. E com isso, a cidade de Rondonópolis continuará a ter seu crescimento tecnológico regional, firmando-se como pólo na região sul do Mato Grosso”, declarou o conselheiro e diretor, Marcelo Capellotto.

UNIDADE ORÇAMENTÁRIA – A Universidade Federal de Rondonópolis (UFR) já deverá dispor de sua unidade orçamentária para o ano que vem. Encaminhamento para inclusão de rubrica no Orçamento Geral da União/2019 foi feito pelo senador Wellington Fagundes, junto aos ministérios da Educação e do Planejamento e Gestão.  O objetivo, segundo o senador, é permitir que o processo tenha agilidade, transparência e flexibilidade”.

Além de contemplar a UFR na elaboração do Orçamento, o senador Wellington Fagundes também pediu que os dois ministérios disponibilizem ação orçamentária específica relacionada à sua implementação. “Importante ressaltar que a criação da UFR agrega recursos orçamentários para Mato Grosso” – frisou.

O evento foi uma realização conjunta entre Senado, Assembleia Legislativa, Câmara Municipal de Rondonópolis e Comitê Pró-UFR. O seminário “Implantação e Gestão da Universidade Federal de Rondonópolis” foi transmitido ao vivo pela TV Senado e pode ser assistido pelo link abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=e5Mu6p9ZXp4https://www.youtube.com/watch?v=e5Mu6p9ZXp4vvv

*Equipe de Comunicação do Crea-MT