Crea-MT e AL-MT cria CST da Agronomia e da Engenharia

14 de maio de 2019, às 17h32 - Tempo de leitura aproximado: 4 minutos

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O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT) e a Assembleia Legislativa do Estado (AL-MT), instalaram nesta terça-feira (14/05) a Câmara Setorial Temática para estudar e discutir estratégia da agronomia e da engenharia para o crescimento sustentável do estado de Mato Grosso. A CST tem o prazo de 180 para fazer o levantamento sobre o assunto, mas pode ser prorrogada por um período igual.

O presidente do Crea Mato Grosso, João Pedro Valente destacou que CST contribuirá para a formatação de projetos de lei para o desenvolvimento e crescimento do Estado, afirmando a participação intensa do Conselho durante os trabalhos desempenhados pela nova Câmara Setorial Temática, agradecendo a participação honorifica dos conselheiros do Crea-MT.

“A CST atual trata do desenvolvimento da agricultura no estado de Mato Grosso e, por isso, entende que há duas vertentes: uma do agronegócio bem desenvolvido e pujante no cenário nacional, a outra da pequena propriedade com dificuldade de subsistência. Mas há um entendimento e que todos criem condições de sobrevivência em suas propriedades e, com isso, ajudem a promover o desenvolvimento do Estado, além oportunizar a participação de todas as entidades de classe do Estado, através dos seus representantes.

A nova Câmara Setorial Temática estará aberta a receber todas as contribuições originárias de profissionais da área que vierem ao encontro dos temas específicos ”, detalhou Pedro Valente.

Durante a instalação da CST, o deputado Sebastião Rezende (PSC), fez a entrega do relatório da Câmara Setorial Temática que discutiu o “fortalecimento da engenharia e do desenvolvimento logístico de Mato Grosso. Essa CST foi criada em 2017. O relatório foi formatado pelo procurador da Assembleia Legislativa, Ricardo Riva.

O parlamentar é o autor das duas CSTs. Ele disse que o momento é importante para o Legislativo estadual discutir o assunto com outras instituições públicas e privadas do estado de Mato Grosso, visando seu desenvolvimento econômico e sustentável.

“A CST vai buscar mais ações que possam vir ao encontro dos interesses do desenvolvimento e crescimento econômico e social em todo o Estado. Agora, com o relatório pronto vamos trabalhar para que as propostas sugeridas produzam eco junto a sociedade e, com isso, virem lei”, destacou Rezende.

O governo de Mato Grosso foi representado pelo assessor especial, Thiago França. “ O plano diretor da Sinfra-MT teve a participação estratégica da Câmara Setorial Temática em Favor da Engenharia e até o final deste ano será implantado na Secretária de Infraestrutura e Logística do Estado.

Vale ressaltar que temos a honra de ter um governador que é engenheiro e profissional do Sistema Confea/Crea e já fez parte dos quadros do Conselho. Essa parceria na CST, tem o sentido de criar um novo ambiente de negócio para Mato Grosso, dessa forma retomar a linha de crescimento do Estado”, disse Thiago.

Para comandar os trabalhos da CST, nos próximos 180 dias, foi definido o nome do engenheiro agrônomo, Marcelo Cesar Capellotto França. Ele disse que os trabalhos vão ser embasados em três temas específicos. Mas para isso, afirma que vai contar com a colaboração de várias instituições parceiras.

Dentro dessa linha trabalho, ele pontua que a primeira delas está voltada para a sustentabilidade relacionada à segurança alimentar. Mas para que tudo dê certo, é preciso que seja necessária a implementação de novas tecnologias, principalmente, para aplicação de produtos defensivos agrícolas nas lavouras. “Hoje, o mundo é muito rápido. As leis atuais não acompanham essa evolução do mundo”, disse.

A segunda vertente que a CST deve colocar em estudo é o de trabalhar com a produção agrícola produzida nos cinturões verde. Segundo ele, é uma alternativa de fixar o produtor rural em sua região. “A produção verde, o cinturão verde é diferenciado a diversas regiões do estado”, disse Marcelo Capellotto.

Outra proposta defendida por ele é de a CST trabalhar com o desenvolvimento da logística em infraestrutura voltado para o escoamento da produção e para a entrada de insumos agrícolas em Mato Grosso. “Hoje, Mato Grosso tem uma visão de crescimento gigante, mas não estamos prontos. Precisamos preparar para isso”, destacou Marcelo Capellotto.

Para o cargo de relator foi convidado o procurador da Assembleia Legislativa, Ricardo Riva, que foi relator da CST do “fortalecimento da engenharia e do desenvolvimento logístico de Mato Grosso”.

E por último, ele citou a valorização dos engenheiros de todas as áreas funcionais. Segundo ele, a proposta sugere que todas as prefeituras tenham um organograma definindo um assessor técnico especializado em engenharia para acompanhar os prefeitos.

A CST de estratégia da agronomia e da engenharia para o crescimento sustentável do estado de Mato Grosso foi requerida pelo deputado Sebastião Rezende (PSC) e conta com o apoio da Procuradoria da Assembleia Legislativa e participação de representantes do CREA/MT, AEAGRO, APROSMAT, DPDAG – Superintendência Federal de Agricultura, do Comitê Estratégico Soja Brasil, da UNIVAG, da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Primavera do Leste, da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Primavera do Leste, da UNEMA, da EMPAER/MT, AMPA, INDEA/MT, FAMATO, UFMT, FUNDAPER e da APROSOJA/MT e participação dos dirigentes da Mútua-MT.

Cristina Cavaleiro/Equipe de Comunicação do Crea-MT com informações da AL/MT