Contratações aumentam 224% no ano em Mato Grosso

21 de junho de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto

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Mato Grosso teve um saldo positivo de 2,151 mil postos de trabalho com carteira assinada no mês de maio. O número é menor que o registrado no mês anterior, de 5,086 mil empregos. São 57,7% vagas a menos. O levantamento é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No acumulado do ano o Estado apresenta saldo de 25,361 mil empregos novos, uma alta de 224% sobre igual período de 2006, de 7,830 mil.

O segmento que mais empregou no mês de maio foi a indústria da transformação, com abertura de 1,425 mil vagas. Depois vem a construção civil, com 879 postos de trabalho. A agricultura e o comércio, ao contrário, fecharam vagas. O saldo foi negativo de 357 e 36 postos respectivamente.

Mesmo com os números positivos em maio, a abertura de vagas ficou menor que o verificado pelo Caged no mês de abril em todos os setores. Na indústria da transformação, foram 2,707 mil. A agricultura e comércio, que aparecem com saldo negativo em maio, criaram em abril, 74 e 361 vagas.

O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), Luiz Carlos Richter, diz que o número de empregos gerados pelo setor é bom e a tendência é que continue assim, apesar do crescimento passar a ser um pouco menor. Conforme ele, no segundo semestre do ano os governos federal e estadual estão com os orçamentos aprovados e devem iniciar novas obras. Ele aponta ainda que a iniciativa privada, que já investiu muito, deve continuar investindo na área. “Vemos empresas se ampliando, se preparando para um crescimento maior por conta da boa situação da economia”. No mês de abril a construção civil foi responsável pela abertura de 1,122 mil empregos com carteira assinada.

Na agricultura, apesar do saldo negativo de 357 vagas, o vice-presidente da Famato, Rui Prado, avalia que houve retomada do crescimento. Ele diz isso ao comparar que no mesmo período do ano passado, eram mais de 2 mil vagas a menos no setor. Contudo, ressalta que a atividade ainda enfrenta problemas graves de endividamento.

Fonte: Gazeta Digital