Comércio deve fazer promoção à saúde

18 de julho de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto

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Uma nova proposta de normatização de serviços que tornem as farmácias e drogarias estabelecimentos de promoção à saúde, está na fase final de aprovação pela Anvisa. Não será mais permitida a comercialização de alimentos, como picolés, bolachas e chicletes, produtos de limpeza, veterinários, roupas, calçados, cartões telefônicos, materiais de cinema, fotografia e vídeo. O regulamento já foi discutido durante todo primeiro semestre deste ano com a população de todo país. A expectativa é que entre em vigor até janeiro de 2007.

Segundo a Diretora da Vigilância, Saúde e Ambiente de Cuiabá, Vera Roder, apesar da Lei Federal 5.991/1973 proibir a venda desses produtos, uma Lei Complementar Municipal nº 98, do ano de 2003, faz restrição apenas aos cigarros e bebidas alcóolicas. “A maior rigidez das regras já foi discutida pela equipe técnica da instituição, que encaminhou uma revisão da lei local ao prefeito. Acredito que se a proposta da Anvisa realmente entrar em vigor, teremos mais força na nossa reivindicação”.

O presidente do Sincofarma, Ricardo Cristaldo, enxerga a normatização com “bons olhos”, mas desde que seja a partir do bom senso. Ele se diz contra a comercialização de produtos que não tenham nada a ver com a promoção à saúde. A idéia não é transformar o estabelecimento em uma mercearia, mas concentrar produtos importantes e que constam inclusive no receituário médico.

Ele pontua que também é preciso ampliar a atuação dos farmacêuticos, que são profissionais com 3º grau completo e que têm habilitação para realizar determinados procedimentos, como medir pressão, aplicar teste de glicemia, fazer pequenos curativos e aplicar aerossol. “Na verdade, a abertura beneficia a população.

Fonte: Gazeta Digital.