AEA-MT oferece curso de veículos aéreos não tripulados

A Associação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de Mato Grosso (AEA-MT) inova a oferecer o curso de extensão “Por dentro dos Vants”. O curso dá ênfase no uso profissional da tecnologia ensinando a utilizar os Veículos Aéreos Não Tripulados (Vants) em serviços de mapeamento para projetos de infra-estrutura, monitoramento agrícola, catástrofes, segurança pública, regularização fundiária, Cadastro Ambiental Rural (CAR), entre outros.

Os Vants são os chamados “drones” porém rebecem o nome de veículo aéreo não tripulado por serem utilizados para pesquisas, experimentos ou comércio. O aparelho passa a ser entendido para além do fim não-recreativo, e possui uma carga útil embarcada não necessária para o equipamento voar. Exemplos dessa carga útil são as câmeras acopladas para tomadas aéreas de filmes ou fotografias, por exemplo.

O curso será divido em parte teórica e prática e, será realizado dia 03 de julho deste ano. A primeira abordará: introdução à aérodinâmica, aeromodelos e padrões, geoposicionamento e sensores, sistemas de automação para veículos, plano de risco e uso comercial para Vants.

Já na parte prática será visto: montagem e ferramentas, sistemas eletrônicos e propulsão elétrica e planejamento de vôos eficientes. O curso terá carga horária de 8h e o valor do investimento é de R$ 700,00 podendo ser parcelado em duas vezes. Outras informações pelos telefones 3027-7627 e 9977-0195.

O que é – Drone é um apelido informal para todo e qualquer objeto voador não tripulado. Palavra de origem inglesa, drone significa “zangão” ou “zumbido”. A palavra é uma associação ao som realizado pelo aparelho durante um voo rasante perto da orelha de alguém.

No Brasil, os drones são classificados e regulados conforme seu propósito de uso. Se for para lazer, esporte, hobby ou competição, equipamento é visto como um aeromodelo. Pode ser tanto um mini-helicóptero, uma réplica de um jato ou até mesmo um helicóptero que possua quatro hélices, conhecidos internacionalmente como “quadcopters”.

Os primeiros vants mais populares no Brasil foram pequenos aviões utilizados pela Força Aérea Brasileira (FAB) para proteção de fronteiras e utilizados pelo Ibama para mapeamento do desmatamento da Floresta Amazônica. Outros países como os Estados Unidos já usam vants para irrigação de lavouras e até mesmo para bombardear territórios inimigos.

Em terras brasileiras, somente é permitido o uso de Vants com piloto remoto. Isso quer dizer que equipamentos autônomos sem intervenção externa durante o voo são terminantemente proibidos pela defesa aérea brasileira. Logo, todo vant que possui um piloto remoto é automaticamente chamado de “Remotely-Piloted Aircraft” (RPA), em português, aeronave remotamente pilotada.