Bolsas européias sobem com bancos e dados econômicos nos EUA

4 de agosto de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto

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As bolsas européias fecharam em alta nesta terça-feira. As ações do setor bancário foram o destaque do dia e os indicadores econômicos dos EUA anunciados hoje levaram os investidores em Wall Street e na Europa a esperar que o Federal Reserve (Fed, o BC americano) veja nos índices um desaquecimento na economia e corte sua taxa de juros na próxima reunião oficial, programada para o dia 18 deste mês.

A Bolsa de Londres fechou em alta de 0,98%, com 6.376,80 pontos; a Bolsa de Paris encerrou o dia em alta de 0,38%, com 5.672,72 pontos; a Bolsa de Frankfurt teve ganho de 0,96% e fechou com 7.721,77 pontos; a Bolsa de Milão fechou em alta de 0,20%, com 31.451 pontos; a Bolsa de Amsterdã fechou em alta de 1,07%, com 531 pontos; e a Bolsa de Madri fechou em alta de 0,35%, com 1.608,22 pontos no índice Madrid General.

Os destaques hoje foram as ações do setor bancário, com destaque para os papéis do Deutsche Bank, que subiram 2,9%, depois que o executivo-chefe do banco, Josef Ackermann, disse que o cenário pára o setor bancário começa a ficar menos conturbado, depois da turbulência que atravessou desde o início de agosto.

O mercado financeiro atravessou uma onda de turbulência devido aos temores quanto aos efeitos sobre a economia mundial da crise no mercado de hipotecas de risco nos EUA.

Hoje o grupo de pesquisa ISM (Instituto de Gestão de Oferta, na sigla em inglês) informou que a atividade no setor manufatureiro americano teve recuo, para 52,9 pontos neste mês, depois de atingir 53,8 pontos em julho. Já o Departamento do Comércio informou que os gastos em construção civil nos EUA caíram 0,4% em julho, maior recuo desde janeiro, quando a queda havia sido de 0,6%.

Um corte de juros do Fed seria vista como um modo de compensar as medidas adotadas por bancos e instituições financeiras para restringir o acesso ao crédito –principalmente no segmento imobiliário, devido ao crescimento na inadimplência nas hipotecas de risco. Com menos acesso ao crédito, o consumo pode cair e os financiamentos em empresas ficariam mais difícil, o que poderia desaquecer a economia como um todo.

Fonte:Correio Web