Bens intermediários possuem uma representação pequena no geral

19 de julho de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto

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O Iedi avalia também os demais segmentos que compõem a atividade industrial, com base nos dados do IBGE. Em bens intermediários, cujo crescimento acumulado do ano é de 3,9%, apesar de 11 dos 12 setores estarem crescendo até maio (somente refino de petróleo e produção de álcool registrou retração), apenas três dos 12 setores de atividade estão acelerando o crescimento, casos de têxtil, borracha e plástico e produtos de metal. Por outro lado, segundo o estudo, seus respectivos pesos são muito pequenos (4,2%, 5,5% e 3,3%).

Os especialistas do Iedi dizem que, com relação a metalurgia básica, que tem peso expressivo na categoria (13,2%) e que devido à grande expansão da siderurgia vem obtendo elevadas taxas de evolução (8,3% no acumulado até maio), é preciso fazer uma observação relevante: há sinais de moderada desaceleração deste ramo, que, no entanto, preserva taxas altas de variação.

No caso dos bens de consumo durável (3,7% de crescimento no acumulado do ano), de um total de seis setores de atividade do grupo, somente veículos automotores encontra-se em trajetória de aceleração, segundo indicaram os profissionais do Iedi, acrescentando que esta é uma tendência confirmada também pelos dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) até junho. “Convém observar que Veículos automotores é o segmento de maior peso nessa categoria de uso, correspondendo a nada menos do que 48,1% do total”, ressaltam.

Fonte:Gazeta Digital