Arquitertura como a vida

17 de outubro de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto

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O arquiteto Paulo Molina Duarte Monteiro tem deixado sua marca em Cuiabá. Formado na faculdade metodista Isabela Hendrix, de Belo Horizonte, em 1994, ele já fez parte do Congresso Internacional de Arquitetura de Barcelona (1996) e realizou um trabalho de pesquisa em arquitetura em nove países da Europa e no Norte da África.

A partir de suas viagens, ele conta que acabou adquirindo uma visão mais detalhista de Mato Grosso e desenvolveu uma linha que mescla as lições históricas com os aspectos futuristas. Seu próprio leva o slogan: arquitetura como a vida que a gente quer pra gente.

Ele citou alguns de seus projetos mais importantes no Estado:
– No dia 06 de Outubro; Inauguração da Escola Adventista em Várzea Grande.
– O Laboratório São Thomé inaugurado em 2005
– O Memorial Rondon em co-autoria com o arquiteto José Afonso Botura Portocarrero.

O próximo a ser inaugurado será a Escola da Magistratura dos Servidores do Tribunal de Justiça, no dia 26 de outubro. Acho interessante pontuar ainda que o prédio da Magistratura é ecologicamente correto, sustentável e conceitual. É uma arquitetura que consumirá pouca energia mesmo tendo ar condicionado.

Além desses, existe outro projeto com um planejamento mais longo, referente a um condomínio na beira do rio Cuiabá que contemplará um parque central, área para hotéis, edifícios comerciais e residenciais, centro empresarial de agronegócios, elevador panorâmico de 120 metros de altura e centro cultural. Trata-se de um complexo.

Molina explicou um pouco da sua linha de trabalho. “Sempre tento contextualizar o meio ambiente de Cuiabá. Acredito que a arquitetura precisa aprender com as lições do passado e conciliar com isso a estética nova e moderna, contribuindo com um jogo evolutivo e de sustentabilidade”. Afirmou Paulo Molina.

Além dos projetos marcantes, Molina ressaltou que gostaria de fazer algo mais por Cuiabá: “A minha vontade é de climatizar a cidade, colocar um “ar condicionado” nela.

Isso pode ser feito se condicionarmos este ar com um reflorestamento na região metropolitana, conciliado com o agronegócio e um plantio de árvores de grandes portes em áreas públicas”, completou.

Fonte: Jornal A Gazeta