Aprosoja confirma mais um foco de Ferrugem Asiática no MT

9 de janeiro de 2008, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto

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Desta vez, o município atingido foi Campos de Júlio

A Associação de Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja/MT) confirma mais um foco de ferrugem asiática no Estado. A amostra recebida pelo mini-laboratório montado pela entidade no Sindicato Rural de Campos de Júlio foi enviada para o laboratório credenciado de Tangará da Serra, que confirmou na tarde de hoje (08.12) a presença do fungo na plantação.

Esse é o segundo foco confirmado pelo projeto Antiferrugem implantado pela associação. O primeiro foi encontrado em Sinop no início desta semana.

“Com as chuvas, o clima esse mês está bastante favorável ao aparecimento da Ferrugem Asiática. Nossa meta é manter a fiscalização permanente para orientar o produtor sobre como proceder. A presença da ferrugem é esperada e pode ser combatida. O que queremos evitar é que se instale por definitivo no Estado”, observa o presidente da Aprosoja/MT, Glauber Silveira da Silva.

De acordo com ele, neste momento é importante que o produtor continue com a aplicação preventiva de fungicidas conforme orientação dos técnicos de cada propriedade. “O controle deve ser feito por completo desde a primeira soja plantada (precoce) até a tardia”, aconselha.

O projeto Antiferrugem foi lançado em dezembro de 2007 com o propósito de auxiliar o produtor na prevenção e combate à Ferrugem Asiática. Foram montados 17 mini-laboratórios nos Sindicatos Rurais do estado e até agora 469 amostras de folhas foram analisadas. “Sempre que precisar, o produtor deve procurar os mini-laboratórios da Aprosoja/MT, que contam com profissionais capacitados e dispõem de diagnósticos precisos”, orienta Glauber.

CUSTOS – Além do impacto sanitário sobre o plantio, a Ferrugem Asiática pode trazer como reflexo o aumento dos custos de produção ao sojicultor. “Hoje, bons fungicidas demandam o investimento de US$ 15 por hectare a cada aplicação. Se um foco aparece, o produtor terá que usar fungicidas curativos, com custos mais altos, e as aplicações deverão ser realizadas, em intervalos menores de tempo, demandando um maior investimento por parte do produtor”, diz o presidente da Aprosoja/MT.

Fonte: Olhar Direto.