Amef-MT homenageia Engenheiros Florestais através de ciclo de palestras que destacou sobre o Crea-MT

15 de julho de 2019, às 12h46 - Tempo de leitura aproximado: 5 minutos

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Presidente da Amef, conselheiro Benedito Carlos de Almeida

A Associação Mato-Grossense dos Engenheiros Florestais (Amef-MT), realizou sexta-feira, 12 de julho, no plenário Eng. civil Rubens Paes de Barros Filho  do Conselho Regional de Engenharia de Mato Grosso (Crea-MT), Ciclo de Palestras em comemoração ao Dia do Engenheiro Florestal.

Para o presidente da Amef-MT, conselheiro Benedito Carlos de Almeida, o encontro tem o objetivo de repassar informações pertinentes  aos engenheiros florestais, colaborando no   crescimento profissional,  destacando  que os   palestrantes presentes  fazem a gestão dos órgãos, na qual os profissionais da engenharia florestal estão intrinsecamente ligados.

“ Vale ressaltar que o Estado de Mato Grosso é um campo fértil para Engenharia Florestal. Possui uma extensão territorial com 906.806 km2, deste total 52% são constituídos por Floresta Amazônica, com potencial madeireiro estimado em 400 milhões de metros cúbicos, formados por 200 espécies de madeira nativa, com possibilidade de aproveitamento comercial. Deste volume,  apenas 15% é atualmente explorado comercialmente”, disse Benedito.

O conselheiro explicou que a produção madeireira do Estado está fortemente concentrada nos municípios localizados na região norte e noroeste, que fazem parte da floresta amazônica e caracterizam-se pela alta biodiversidade. Com o grande percentual da extensão territorial do Estado inserido dentro desta formação que é de grande valor econômico, a vocação do Estado para essas regiões é a do aproveitamento múltiplo e racional deste recurso natural. Na realidade, entre diferentes possibilidades de exploração dos recursos naturais renováveis, a exploração e o processamento industrial de madeira ainda hoje são as principais atividades econômicas dessas regiões.

Presidente do Crea-MT, João Pedro Valente e o conselheiro Benedito Carlos de Almeida

“ Homenageio todos os profissionais da engenharia florestal pelo dia. A gente tem a necessidade de reconhecer o trabalho que a Associação dos Engenheiros Florestais de Mato Grosso vem fazendo para honrar a categoria dos engenheiros florestais. Eles cuidam do que temos de mais precioso, que é o nosso meio ambiente. Um dos exemplos é a madeira. Precisamos desse material vindo da natureza desde o dia que nascemos, até o final de nossas vidas. É importante utilizar a madeira de forma racional, ou seja, para as necessidades humanas e geração de renda para todos”, explanou João Pedro Valente.

Na oportunidade, o presidente do Regional Mato-Grossense fez uma apresentação sobre o organograma do Crea-MT e a importância do órgão, que é de uma estrutura básica constituída. “ Atualmente o conselho é composto por duas superintendências. A Operacional e a Executiva Administrativa, responsáveis pelas gerencias e coordenadorias. A primeira personalidade jurídica do Crea Mato Grosso que ele é um órgão de autarquia pública federal. Nós engenheiros pagamos para sermos  fiscalizados”, detalhou ele.

Ainda de acordo com Valente, a estrutura básica do Crea-MT, também inclui o plenário, que é composto por 42 conselheiros titulares e seus respectivos suplentes, vindos das entidades de classe e instituições de ensino e dividido por Câmaras Especializadas de Engenharia civil, Agronomia, Florestal, Elétrica e Geo, Minas, Industrial, além das Comissões que tratam assuntos específicos. Como Meio Ambiente e orçamento. Ou seja, todas as comissões permanentes, que tratam de temas específicos. Vale ressaltar que são cargos honoríficos. A missão do Conselho é assegurar benefício para sociedade. A prestação de serviços nas áreas abrangidas pelo Sistema Confea/Creas é exercida por profissionais e empresas legalmente habilitadas, e a referência na prestação dos serviços, conquistando o reconhecimento dos profissionais que agrega e da  sociedade mato-grossense.

Secretária de Estado e Meio Ambiente (Sema-MT), Mauren Lazzaretti

A secretária de Estado e Meio Ambiente (Sema-MT), Mauren Lazzaretti falou sobre a política florestal do Estado de Mato Grosso, os  desafios junto a Sema e a implementação a política pública  voltada a área florestal.

“O Engenheiro florestal está diretamente ligado a prestação de serviços que a Sema-MT faz a sociedade. Mostramos um panorama de como o estado está atualmente, os desafios, quais   foram os avanços implementados na secretaria nos últimos seis meses, as perspectivas até o ano de 2020, naquelas áreas que interagem diretamente na profissão. Fizemos algumas alterações no âmbito do órgão e isso permitiu que evoluíssemos no tempo de análise dos processos, que é uma reclamação continua desses profissionais, além de uma série de medidas, por meio de plano de ação, voltada para a regularização, normalização do cadastro rural, que é essencial para que as atividades florestais sejam aprovadas no âmbito do estado de Mato Grosso. Estamos implementando para o próximo semestre de 2020, a ideia é chamar esses profissionais a participar das  discussões do aprimoramento da legislação   dos procedimentos internos da Sema”, explanou Mauren.

Palestrantes e participantes

O presidente do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), Rafael Mason explicou sobre desafios futuros do setor de base florestal de Mato Grosso. O assessor de gabinete do Juizado Volante Ambiental (Juvam), do Poder Judiciário do Estado, Sergio Savioli Resende, apresentou o “ Projeto Verde Novo, que desde dezembro de 2017 tem promovido ações intensas de distribuição e plantio de mudas na Capital, com o propósito de arborizar e resgatar o título de ‘cidade verde’.

O membro da Amef-MT, Marcelo Martins engenheiro florestal explicou que o profissional está presente em todas atividades do setor de base florestal, ou seja, em todos os aspectos técnicos da engenharia que refere a profissão. “Ele é responsável pela questão sustentável, exploração racional das florestas e dos recursos naturais em especial as florestas. Atua no mercado como responsável técnico por plano de manejo florestal e reflorestamento”, detalhou engenheiro florestal.

 

Texto e Fotos/Cristina Cavaleiro/Equipe de Comunicação do Crea-MT